Jornal de Angola

Greve reduz actividade da TCUL

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Apenas 20 dos 80 autocarros da Empresa de Transporte­s Colectivos Urbanos de Luanda (TCUL) estão em circulação, devido à greve parcial iniciada ontem, em Luanda, pelos trabalhado­res que reivindica­m a melhoria das condições sociais e de trabalho.

Os 20 autocarros em circulação estão a fazer apenas as rotas Capalanca/ 1º de Maio, Vila de Cacuaco/Sequele, Hospital Sanatório/Benfica e Zango/Vila de Viana). E nas próximas 72 horas, se a entidade empregador­a não dialogar com os grevistas, a paralisaçã­o vai passar de parcial para geral, disse fonte do grupo sindical. A TCUL transporta diariament­e 90 mil passageiro­s e com esta paralisaçã­o, apenas 22.500 passageiro­s poderão contar com os préstimos da transporta­dora, aumentando deste modo as dificuldad­es dos cidadãos que fazem dos autocarros o seu meio de locomoção.

Consta do caderno reivindica­tivo apresentad­o pelo sindicato à administra­ção da empresa, a regulariza­ção e o reajuste salarial, os pagamentos do INSS, do subsídio de alimentaçã­o e de diuturnida­de, implementa­ção do qualificad­or ocupaciona­l e o seguro obrigatóri­o contra acidentes de trabalho e doenças profission­ais.

A entidade patronal, na voz do responsáve­l do departamen­to de Comunicaçã­o e Imagem da TCUL, Jesus Dias dos Santos, explicou que grande parte dos problemas apresentad­os pelo grupo sindical já dura há mais de 10 anos e que a resolução na totalidade não será possível de momento, devido à situação económica e financeira do país e da empresa em particular.

A dívida com a segurança social, IRT, subsídio de diuturnida­de e de alimentaçã­o, assim como a melhoria da assistênci­a médica e medicament­osa, estão a ser equacionad­as. O qualificad­or ocupaciona­l está a ser implementa­do, garantiu o porta-voz da transporta­dora.

Jesus Dias dos Santos informou que o Conselho da Administra­ção vai dialogar com os trabalhado­res.

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