Jornal de Angola

Uma derrota para a história

- António de Brito

A ministra da Juventude e Desportos, Ana Paula do Sacramento Neto, lamentou o afastament­o do 1º de Agosto, tri-campeão angolano, frente ao Esperance Sportive da Tunísia, após a derrota por 4-2, em partida referente à segunda “mão” das meiasfinai­s da Liga dos Clubes Campeões. Em Luanda, os militares venceram, por 10, insuficien­te para responder à vantagem adversária.

Em declaraçõe­s à Rádio Cinco, Ana Paula do Sacramento Neto não poupou críticas ao trabalho do trio de arbitragem, chefiado pelo zambiano Janny Sikazwe, que beneficiou a equipa caseira.

“É uma derrota que vai ficar para a história. Sabíamos de antemão que seria difícil jogar no reduto adversário. A equipa de arbitragem prejudicou-nos e de que maneira. O 1º de Agosto soube representa­r da melhor forma a bandeira angolana na competição, apesar dos problemas vividos no jogo de Tunis”, referiu a ministra da Juventude e Desportos. Para Francisco Pereira Furtado, antigo vicepresid­ente para o futebol da formação militar, o campeão angolano foi um digno vencido, porque o Esperance de Tunis e a equipa de arbitragem não deixaram jogar o 1º de Agosto.

“Não assisti a um jogo de futebol. Assistimos, sim, a uma batalha campal. A primeira parte foi uma autêntica vergonha. Caso o 1º de Agosto eliminasse o Esperance, tenho a plena certeza de que seria uma catástrofe”, salientou, bastante desapontad­o.

Apesar da eliminação, Francisco Pereira Furtado afirmou que a equipa rubra e negra represento­u com brio o país na prestigiad­a competição africana.

“O 1º de Agosto teve um desempenho digno de realce na Liga dos Campeões. Angola esteve bem representa­da. Todos os cenários estavam preparados. Se a equipa angolana vencesse, o estádio viria abaixo”.

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