Kremlin preocupado com ataques de drones
O porta-voz da Presidência russa, Dmitry Peskov, mostrou-se preocupado com as “muito alarmantes” provas de que uma base aérea russa na cidade de Hmeymim, na Síria, foi atacada por drones norte-americanos em Janeiro, de acordo com a agência russa TASS.
Dmitry Peskov referiu que este poderá ser um dos tópicos abordados por Vladimir Putin quando se encontrar com Donald Trump no próximo ano.
Antes de Dmitry Peskov falar, já o ministro da Defesa adjunto, general Alexander Fomin, tinha referido num fórum em Pequim que “13 drones movimentaram-se em modo de combate”, tendo sido operados pela tripulação de um avião de reconhecimento da Força Aérea dos Estados Unidos.
Alexander Fomin explicou que sete drones foram depois destruídos e que as forças russas conseguiram assumir o controlo dos outros seis através do sistema de defesa electrónico.
Jornalista japonês libertado
Enquanto isso, um jornalista japonês detido na Síria há mais de três anos, libertado esta semana, descreveu os anos de cativeiro como um “inferno” antes de partir para o Japão.
“Foi um inferno”, disse Jumpei Yasuda numa entrevista transmitida pela televisão pública japonesa NHK.
O jornalista disse que o “inferno não foi só físico, mas também mental. “Todos os dias, eu dizia a mim mesmo ‘não é hoje que serei libertado’ e perdia o controlo de mim mesmo, pouco a pouco”, afirmou.
O jornalista Jumpei Yasuda, de 44 anos, pareceu empolgado, aliviado e tenso ao mesmo tempo, descreve a agência France Press.