Vencedor da Taça de Angola é conhecido hoje
1º de Agosto (campeão africano) ambiciona a conquista do segundo troféu, enquanto o Petro (vencedor do nacional) almeja a 11ª taça
Rivais declaradas, 1º de Agosto e Petro de Luanda, decidem hoje o último título da época, na circunstância, a 12ª edição da Taça de Angola em andebol sénior feminino, cuja partida está agendada para as 17h00, no Pavilhão Gimnodesportivo da Cidadela. O reencontro entre as duas principais referências do andebol doméstico e continental acontece 14 dias depois da final da Taça dos Clubes Campeões, na Costa do Marfim.
Dotadas de argumentos técnicos e tácticos, colectiva e individualmente, as duas formações tudo hão-de fazer para proporcionar aos espectadores o melhor da modalidade. Nas vestes de campeãs continentais de clubes, as militares entram para a quadra com o objectivo de conquistar o segundo troféu.
As petrolíferas, na condição de vencedoras do nacional, procuram o décimo primeiro ceptro. Igualadas em termos de conquistas esta temporada, as "rubro e negras", vencedoras do Provincial de Luanda, Supertaça "Babakar Fall" e da Taça Africana de Clubes, e as "tricolores", detentoras dos títulos da Supertaça "Francisco de Almeida", Taça dos Vencedores das Taças e do Campeonato Nacional, desfazem no recinto da Cidadela o empate.
Os troféus ganhos de forma equitativa evidenciam a capacidade das equipas, razão pela qual repartem o favoritismo. Apesar da ligeira vantagem teórica do 1ºde Agosto, por conta da maior qualidade no que à constituição de plantéis diz respeito, ainda assim, o equilíbrio será a tónica dominante, onde os detalhes vão seguramente ditar o vencedor.
O rigor defensivo, a par do ataque organizado, pode marcar o desafio. Melhor circulação da bola, saídas para o contra-ataque e exploração da primeira e segunda linhas é o que se recomenda às adversárias, de modo a alcançarem a meta traçada.
Natália Bernardo, Albertina Kassoma, Cristiane Mwasessa, Wuta Dombaxi, Liliana Venâncio, Elisabeth Cailo "Ju" e Helena Paulo "Leila", sem desprimor para as demais, são as referências no seio das militares às ordens de Morten Soubak.
Do lado das petrolíferas, Teresa Almeida "Bá", Vilma Neganga, Aznaide Carlos, Magda Cazanga, Marília Quizelete "Inglesa", Suzeth Cazanga e Delfina Mugongo "Didi" são as "estrelas" mais cintilantes sob o comando técnico de Vivaldo Eduardo.
Para chegar à final, o conjunto do Rio Seco passou com distinção pelo ASA. Nas duas partidas disputadas no Pavilhão Paulo Bunze, 3017 e 24-10 foram os resultados. As pupilas de Soubak demonstraram coesão defensiva ao sofrerem menos de 18 golos por jogo, postura que pretendem manter no encontro com as rivais.
A turma do Eixo Viário, por sua vez, precisou de mais empenho para ultrapassar o Desportivo da Marinha. No primeiro desafio, na condição de forasteiras, venceram por 29-27, e no segundo 22-16, nas vestes de anfitriãs. As comandadas de Vivaldo adoptaram uma defesa mais aguerrida e foram mais eficazes no ataque.