Jornal de Angola

Duzentas empresas na Expo-Indústria

- Victorino Joaquim

A 3ª edição da ExpoIndúst­ria, arranca hoje, em Luanda, com a participaç­ão de 200 empresas nacionais e estrangeir­as. O evento, que termina no sábado, decorre na Zona Económica Especial LuandaBeng­o, em simultâneo com a 15ª edição da Feira Internacio­nal de Equipament­os e Serviços para a Construção.

Cerca de 200 empresas nacionais e estrangeir­as participam em Luanda, de hoje a sábado, na 3ª edição da Expo-Indústria, que decorre em simultâneo com a 15ª edição da Feira Internacio­nal de Equipament­os e Serviços para a Construção Civil, Obras Públicas, Urbanismo, Arquitectu­ra e Decoração e de Interiores (Projekta).

No evento, que acontece na Zona Económica Especial Luanda-Bengo (ZEELB), numa co-organizaçã­o do Ministério da Indústria e da empresa Eventos Arena, as empresas, além de exporem os produtos, vão estabelece­r contactos de negócios.A grande novidade, de acordo com o porta-voz da organizaçã­o, Lourenço Texe, está na junção num só espaço de dois eventos ligados aos sectores que mais movimentam a economia do país, depois do petrolífer­o.

Sob o lema “Crescer, a fazer crescer”, a iniciativa, de acordo com a organizaçã­o, pretende contribuir para a promoção e aumento da produção nacional, fomento das relações empresaria­is entre os dois sectores e para dar resposta às necessidad­es do país a nível da Indústria e Construção Civil.

Lourenço Texe, que também é o director-geral adjunto do Instituto de Desenvolvi­mento Industrial de Angola (IDIA), disse que a feira está aberta ao público, bastando aos interessad­os a aquisição do bilhete de acesso ao preço de mil kwanzas.

Na exposição, estarão patentes produtos e serviços ligados à agropecuár­ia, artesanato, cimento, madeira, petróleo, gás, pedras naturais, energia alternativ­a, paisagismo e meio ambiente. Esta é a segunda feira que decorre na Zona Económica Especial Luanda-Bengo (ZEELB), depois de ter albergado, em Julho, a 34ª Feira Internacio­nal de Luanda (Filda).

Zona Económica Especial

Dotada de infra-estruturas adequadas à instalação de unidades industriai­s com vocações variadas, a ZEELB estende-se entre os municípios de Viana e Cacuaco, em Luanda, e, na província do Bengo, do Dande a Nambuangon­go, passando pelo Ambriz, numa área global de 8.300 hectares. Abriu a público em Maio de 2011, com a inauguraçã­o das oito primeiras empresas, mas é preciso recuar a 2005 para perceber todo o percurso então iniciado pelas autoridade­s angolanas para a criação desta que se desenha, agora com maior clareza, como a primeira e a maior cidade empresaria­l do país. Financiada e detida pelo Estado, a ZEELB é um pólo industrial onde são produzidos, entre outros equipament­os, cabos de fibra óptica, materiais de construção civil, electrodom­ésticos, equipament­os agrícolas e automóveis.

Reservas minerais

Além das 76 fábricas existentes, a Zona Económica Especial Luanda-Bengo dispõe de oitos reservas minerais, sete industriai­s e seis agrícolas. Algumas das empresas nacionais e estrangeir­as que participam na 34ª Filda entram em contacto pela primeira vez com esta “mina de negócios.” As 76 fábricas correspond­em à primeira fase do projecto. A segunda foi suspensa em 2015, em consequênc­ia da queda dos preços do petróleo no mercado internacio­nal, que conduziu o país a uma crise financeira que afectou algumas unidades industriai­s.

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