Filho do Zua canta em Londres e Paris
Filho do Zua actua, hoje, em Leeds, Reino Unido, e amanhã em Paris, França, em dois concertos para a comunidade angolana local, inseridos numa digressão internacional.
O artista, que dividiu o palco com Matias Damásio num concerto realizado no passado dia 11, em Round Chapem, Reino Unido, tem uma agenda a cumprir na próxima segunda-feira em Lisboa, na Discoteca Mwangolê. Consolidado que está o mercado nacional, apesar de não ser a primeira vez que ruma para outros continentes, o artista e a produtora que agencia a sua carreira acreditam ser o momento ideal para divulgar a imagem do cantor além-fronteiras.
A boa aceitação do álbum, os troféus e as indicações em prémios deixam ambos seguros para a criação de um projecto mais elaborado, com vista a expandir ainda mais a imagem do cantor.
O agente do Filho do Zua admitiu ser uma tarefa difícil, devido à crise financeira e às dificuldades na aquisição de divisas para a estada do cantor no exterior, motivo pelo qual acredita ser uma intenção que carece de maior ponderação.
“Os mercados nos quais pretendemos inserir o artista são exigentes”, disse Mission Oliveira, para quem a equipa de trabalho considera que devem tentar pelo facto de terem recebido excelentes resultados da crítica.
“Zua está num momento fantástico da sua carreira, motivo pelo qual achamos ser a altura ideal para “atacarmos” o mercado internacional”, disse ao Jornal de Angola .
Segundo o programa, as sessões são garantidas pelo Núcleo Monumental Teatro, de Benguela, e o grupo Ndoki, de Cabinda. Deazevedo Buchecha deu a conhecer que as sessões de teatro itinerantes vão permitir uma maior aproximação entre os profissionais da dramaturgia, os apreciadores dos seus trabalhos e público do festival.
Explicou que a apresentação de espectáculos em vários palcos permite descentralizar o projecto, agregar um maior número de espectadores, “uma vez que estava muito confinado à população do Cazenga.”
O festival, uma produção do Projecto Vela Angola, reúne, este ano, 25 espectáculos, de 27 grupos, em representação de Luanda, Uíge, Bengo, Bié e Cuando Cubango.
Participam os grupos Julu, Xabada-Uiza, Conjutura d’Artes, Nelca Teatro, Ndokweno Artes, Kamba dya Muxima, Twana Twangola, Twabixila, Amazonas Teatro, Nova Cena, Horizonte Esperança, Monte Sinai, Etu ni Nzambi, Dois 100, Josevin Teatral, Olombangui, Projecto Ana Ndange e o projecto MZ. O festival, que não tem carácter competitivo, vai distinguir e homenagear dois grupos consagrados.
A presente edição foi aberta pelo colectivo Projecto Vela, que apresentou a peça “Helena”, seguido do Enigma Teatro, que exibiu “A Grande Questão”.