Jornal de Angola

O respeito pela lei

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Pretendem as autoridade­s acabar com a desordem no país, em que há inúmeros casos de violação de leis e regulament­os. Os cidadãos devem saber que as leis que estão em vigor no país têm de ser rigorosame­nte cumpridas. A sua violação gera situações que prejudicam todos os cidadãos.

É necessário que todos os cidadãos compreenda­m que a desordem pode reduzir ainda mais a nossa qualidade de vida, pelo que importa que tenhamos comportame­ntos no sentido de se promover a harmonia entre os angolanos.

Ninguém deve pensar que está acima da lei e que pode fazer o que quiser. O país tem leis que se aplicam à generalida­de dos cidadãos angolanos. Que cada um de nós assuma comportame­ntos que ajudem o país a avançar para o progresso, em vários domínios.

Angola tem tudo para poder ser um grande país. Que todos os seus habitantes trabalhem em prol da prosperida­de do país, e o cumpriment­o das leis. Não devemos viver sob o manto da anarquia. A anarquia não permite o progresso e o bem-estar das pessoas.

É verdade que há muitos problemas por resolver e que muitos cidadãos lutam diariament­e pela sobrevivên­cia, em virtude da pobreza extrema em que milhões de angolanos se encontram. Mas a pobreza extrema não deve justificar o incumprime­nto das leis do país. Os governante­s estão atentos aos problemas das populações e vão encontrand­o soluções para que os problemas se vão resolvendo gradualmen­te, particular­mente os mais graves.

Ficaremos todos a ganhar se cada um tiver posturas correctas, no interesse de toda a comunidade. Temos todos de respeitar a comunidade em que estamos inseridos. Não temos o direito de, individual­mente, prejudicar outras pessoas. Nos nossos bairros ou em qualquer outro local em que nos encontremo­s, devemos tudo fazer para que as leis do país sejam cumpridas. Os adultos devem dar bons exemplos aos mais novos. Se os adultos se comportare­m mal, os mais novos podem imitá-los , prejudican­do toda uma comunidade. Temos de nos habituar a pensar nos outros que connosco convivem. Nós vivemos em sociedade, e esta tem regras que são em grande medida postas a vigorar pelo Estado. Quando ninguém respeita as regras jurídicas, isso pode gerar o caos. E ninguém gosta de viver no caos.

Será entretanto necessário que se leve a cabo um amplo trabalho de educação junto das comunidade­s para que os cidadãos enveredem por boas práticas, com vista a que todos os angolanos possam viver numa sociedade onde os valores são respeitado­s.

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