Ataques do Boko Haram matam dezasseis pessoas
Pelo menos, 16 pessoas morreram e dezenas estão desaparecidas na sequência de uma série de ataques, no nordeste da Nigéria, por alegados membros do Boko Haram, anunciaram as autoridades locais.
De acordo com a AFP, próximo das aldeias de Kazaa e Daraa, a cinco quilómetros da cidade de Monguno, membros das milícias civis que combatem o Boko Haram encontraram 15 corpos nos campos, depois dos ataques de quarta-feira contra moradores.
Segundo o líder da milícia, Ibrahim Liman, outras 35 pessoas continuam desaparecidas. Um outro homem tinha já sido baleado na terça-feira, na sua quinta de Gremari, a 13 quilómetros de Maiduguri, capital do Estado de Borno.
A maioria dos agricultores vive nos campos de deslocados da Mongólia, onde milhares de pessoas se refugiaram dos combates entre o exército nigeriano e o grupo “jihadista”.
Um acampamento da facção afiliada ao grupo Estado Islâmico na África Ocidental (ISWAP) está localizado perto da cidade de Zulum, a 20 quilómetros de Monguno, de onde os combatentes alegadamente partiram.
Um ataque semelhante, tido como um aviso contra os presumíveis colaboradores do exército ou da milícia nigeriana, ocorreu em Gremari, provocando um morto, indicou outro miliciano, Umar Ari. O Governo e o exército nigeriano afirmam que o Boko Haram está erradicado, mas a verdade é que o grupo jiahadista ainda controla grande parte da fronteira do Lago Chade e lidera muitos ataques, inclusive contra alvos militares que provocam dezenas de vítimas.