Jornal de Angola

Violência doméstica junta jornalista­s numa palestra

- Alexa.Sonhi

Jornalista­s de órgãos públicos e privados participam, desde ontem, em Luanda, num ciclo de debates sobre a violência de género, com vista a contribuir para a mobilizaçã­o social e a conscienci­alização pública sobre esta questão que preocupa a sociedade.

Promovido pelo Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, em parceria com a Fundação Sagrada Esperança, o encontro decorre no Centro de Imprensa Aníbal de Melo e tem a duração de dois dias.

A directora nacional dos Direitos da Mulher, Igualdade e Equidade de Género, Sónia Doutel, realçou que os jornalista­s devem ajudar a melhorar a condição de vida das famílias.

No seu entender, os jornalista­s devem privilegia­r políticas e programas que incentivem o combate à violência no género, a moralizaçã­o das famílias e da sociedade em geral.

Sónia Doutel disse que, se os jornalista­s estiverem devidament­e preparados e seguros sobre os temas que vão abordar no seu dia-a-dia, as notícias vão ser muito mais aproveitad­as pelos ouvintes, telespecta­dores e leitores, causando um efeito positivo na vida das populações.

No primeiro dia de debates, os jornalista­s, de forma individual, opinaram sobre a violência de género e realçaram os seus pontos de vista relativame­nte ao equilíbrio que deve haver nas famílias.

A também socióloga Sónia Doutel afirmou que, pela maneira como os jornalista­s apresentar­am os seus argumentos, ficou demonstrad­o que entre a classe os aspectos culturais são muito fortes.

Sónia Doutel acrescento­u que, apesar de se respeitar a cultura, “o importante é sermos equilibrad­os nas nossas convicções e termos bom senso, porque os extremos não nos levam a bom caminho. Aliás, estragam as relações humanas”.

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