João Lourenço visita Mosteiro dos Jerónimos
Com a chuva miúda que tudo e todos ensopou, às 11 horas locais (12 em Angola), o Chefe de Estado, João Manuel Gonçalves Lourenço, era recebido pelo homólogo português, Marcelo de Sousa, no Museu Mosteiro dos Jerónimos, com as devidas honras militares e marcha da cavalaria.
Após percorrer algumas áreas da igreja existente no emblemático monumento, o Presidente João Lourenço prestou homenagem a Luís de Camões, tendo depositado uma coroa de flores e assinalado a sua presença com uma mensagem no Livro de Honra.
“Dedico uma singela homenagem a este histórico local elevado à categoria de Património Mundial da UNESCO e destinado a homenagear e a perpetuar a memória dos cidadãos portugueses que se distinguiram por serviços prestados ao seu País, no exercício de altos cargos públicos”, escreveu o Presidente angolano no Livro de Honra.
O Chefe de Estado português destacou o simbolismo que representou a chuva que se abateu em Belém, momentos antes de João Lourenço chegar ao Mosteiro dos Jerónimos. “Hoje, o sol apareceu e a chuva passou exactamente no momento da chegada do Presidente João Lourenço. Essa é a sua terra também e que a visita que inicia signifique uma oportunidade única”, assinalou Marcelo de Sousa.
A directora do Museu Mosteiro dos Jerónimos, Isabel de Almeida, e o pároco José Ferreira, que prestaram as devidas explicações à comitiva presidencial, consideram a visita do Chefe de Estado angolano ao monumento o estreitar das relações entre os dois países.
Isabel de Almeida descreveu que o museu, construído no século XVI e situado na freguesia de Belém, desde 2016, tem o estatuto de Panteão Nacional. Com uma arquitectura manuelina, o mosteiro é o mais notável conjunto monástico português do seu tempo.