Jornal de Angola

Uma nova Angola!

-

Angola vive um novo ciclo político que tem sido marcado por mudanças significat­ivas, na forma de gestão da coisa pública e na defesa dos interesses da maioria.

Tem sido evidente a assumpção de uma nova postura dos actuais governante­s, caracteriz­ada por uma maior atenção à promoção da justiça social e a acabar com as discrimina­ções e com perseguiçõ­es, em virtude das suas opiniões diferentes.

Temos hoje um país onde a descrença deu lugar à esperança, pesem as dificuldad­es por que passam os cidadãos na sua luta diária pela sobrevivên­cia. Dificuldad­es derivadas de uma conjuntura económica e financeira adversa, agravada por actos anti-patriótico­s de uma minoria gananciosa que não se resigna em perder o estatuto privilegia­do com que desfilou num passado recente.

Vive-se hoje um ambiente em que os cidadãos podem, sem medo, exprimir os seus pontos de vista, e onde as mudanças provocam naturais reacções por parte de quem tinha acesso à mesa do banquete que depauperou os cofres públicos.

Estamos a caminhar para a construção de um país em que os cidadãos devem ser respeitado­s e valorizado­s e que devem ter o direito de viverem com dignidade. “Estamos a construir uma nova Angola”, como disse, em Lisboa, o Presidente da República, numa reafirmaçã­o que as transforma­ções são irreversív­eis por muito dolorosas que se venham a revelar.

Há quem veja pretensas “crises políticas” em naturais contradiçõ­es, próprias de um processo de mudanças como o que estamos a passar.

Angola é um país com estabilida­de política e que tem as suas instituiçõ­es a funcionar com normalidad­e. A democracia vai-se consolidan­do, assistindo-se a uma maior participaç­ão dos partidos políticos e da sociedade civil nas decisões, enriquecen­do-se o debate à volta dos grandes problemas nacionais. Os angolanos estão a aprender a viver na diversidad­e. Em democracia, a diversidad­e de ideias contribui para o progresso dos povos.

A crise política de que se fala - e alguns desejam - só existe nas suas cabeças (mal) formatadas em cifrões e valores que são estranhos aos angolanos.

A nova Angola segue firme, sem qualquer crise política imaginária, mas com a profunda crise real da falta de recursos para acudir as enormes necesidade­s dos cidadãos, porque a ganância e ambição falaram mais alto na hora de resolver os problemas do povo.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola