Explicadas as causas dos derrames no país
As maiores perdas que se registam nas indústrias químicas e petroquímicas em Angola estão associadas ao ineficiente uso de energias nos processos de produção, afirmou ontem, em Luanda, a engenheira química Rosa Fumuassuca.
A especialista, que apresentou o tema “Optimização Energética de Uma Unidade da Refinaria Utilizando Tecnologia “PINCH”, referiu que a competitividade do mercado exige das indústrias a implementação de novas técnicas, que visam diferenciar-se das demais unidades produtivas.
Ao falar na Conferência Internacional de Petróleo sobre Estratégias Tecnológicas, Normativas e Legais da Indústria Petrolífera, numa iniciativa da Universidade Católica de Angola em parceria com a petrolífera Chevron, Rosa Fumuassuca acrescentou que para minimizar o consumo referido é preciso a implementação de processos de optimização energética.
“O actual contexto, a indústria petrolífera, decorrente da crise do petróleo, deve continuar a implementar técnicas de optimização para reduzir os custos operacionais associados ao consumo excessivo de energia”, apontou.
A Conferência Internacional de Petróleo sobre Estratégias Tecnológicas, Normativas e Legais da Indústria Petrolífera está a abordar temas ligados às estratégias regulatórias e legais da indústria petrolífera, durante o desenvolvimento do campo petrolífero do Mafumeira, assim como sobre tecnologias de aquecimento, activo submarino e redução de incertezas no reservatório. O encontro encerra hoje, com a realização de uma “Mesa Redonda” à procura de talentos nas instituições do ensino superior para o desenvolvimento da indústria petrolífera.