Marinheiros angolanos formados na Base Naval
O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, radiografou, no último dia da visita a Portugal, o estado actual da base Naval Arsenal do Alfeite, que serve de apoio à Marinha de Guerra, onde foi informado sobre os serviços prestados nos vários domínios da defesa marítima.
Na companhia do Ministro da Defesa de Portugal, João Gomes Cravinho, o Chefe de Estado percorreu várias dependências da instituição militar, com realce para as oficinas navais, tecnológica, atracagem de navios e o local onde está um dos submarinos. O ministro João Gomes Cravinho explicou ao Jornal de Angola que a cooperação entre os dois países, firmadas para o período 1990 - 2021, contempla, na área da Defesa, a industrialização da defesa, ciber-defesa, participações em missões conjuntas, formação e capacitação de marinheiros, entre outros. Neste quadro, acrescentou, estão a ser formados na Escola Naval e Academia Militar 18 cadetes, acção que vai beneficiar, até ao próximo ano, 57 jovens.
“O propósito é melhorar cada vez mais a qualidade dos militares, capacidade técnica e tecnológica e material”, esclareceu João Gomes Cravinho.
O governante enalteceu a visita do Chefe de Estado angolano à instituição de apoio à Marinha de Guerra de Portugal, para constar as condições actuais e favoráveis para fortalecer o intercâmbio com a congénere angolana.
“Partilhamos o mesmo oceano e a mesma costa, que é muito extensa, o que implica cada vez mais a preparação da marinha dos dois países para reforçar cada vez mais a segurança, não só costeira, como também dos recursos marinhos, fauna e protecção do ambiente”, disse.
Para o ministro, vários países já se confrontam, com alguma frequência, com o tráfico humano e seus órgãos, de drogas, assim como acções que desestabilizam a segurança dos países.
“Para contrapor às práticas que desestabilizam a segurança dos Estados, urge apostar na qualificação dos militares, meios e outros”.