Kimbanguistas devem encontrar harmonia
A Igreja Kimbanguista deve, o mais rápido possível, pôr termo às divergências que duram há dezasseis anos, que opõem os membros desta denominação, aconselhou, em Luanda, o director nacional para os Assuntos Religiosos.
Francisco de Castro Maria, que falava durante o encerramento da VII sessão extraordinária do conselho nacional daquela igreja, disse que, pelas informações que tem, o problema é complexo, mas pode ser resolvido.
“Já tivemos experiências de conflitos piores, mas quando entre as partes existe boa vontade, espírito de abertura e de diálogo, as pessoas podem ultrapassar facilmente todos os obstáculos”, disse o director do INAR, que acredita que os kimbanguistas, a seu tempo, irão ultrapassar este diferendo.
O director do INAR garantiu continuar a apoiar o espírito de abertura e de diálogo para que a Igreja Kimbanguista possa trilhar o caminho da concórdia, harmonia, desenvolvimento e da expansão daquela denominação religiosa.
Durante o evento, o líder espiritual dessa congregação religiosa manifestou o seu apoio às recentes medidas tomadas pelo Executivo angolano em relação à actuação das igrejas ilegais existentes no país, as quais resultaram na extinção das plataformas religiosas.
Paul Kissolokele considera vergonhosa a actuação das congregações que utilizam o nome de Deus para extorquir dinheiro aos fiéis em benefício dos seus líderes. O religioso reiterou a disposição da Igreja Kimbanguista em colaborar com o Executivo angolano na resolução de problemas.