Jornal de Angola

Kimbanguis­tas devem encontrar harmonia

- Filipe Eduardo

A Igreja Kimbanguis­ta deve, o mais rápido possível, pôr termo às divergênci­as que duram há dezasseis anos, que opõem os membros desta denominaçã­o, aconselhou, em Luanda, o director nacional para os Assuntos Religiosos.

Francisco de Castro Maria, que falava durante o encerramen­to da VII sessão extraordin­ária do conselho nacional daquela igreja, disse que, pelas informaçõe­s que tem, o problema é complexo, mas pode ser resolvido.

“Já tivemos experiênci­as de conflitos piores, mas quando entre as partes existe boa vontade, espírito de abertura e de diálogo, as pessoas podem ultrapassa­r facilmente todos os obstáculos”, disse o director do INAR, que acredita que os kimbanguis­tas, a seu tempo, irão ultrapassa­r este diferendo.

O director do INAR garantiu continuar a apoiar o espírito de abertura e de diálogo para que a Igreja Kimbanguis­ta possa trilhar o caminho da concórdia, harmonia, desenvolvi­mento e da expansão daquela denominaçã­o religiosa.

Durante o evento, o líder espiritual dessa congregaçã­o religiosa manifestou o seu apoio às recentes medidas tomadas pelo Executivo angolano em relação à actuação das igrejas ilegais existentes no país, as quais resultaram na extinção das plataforma­s religiosas.

Paul Kissolokel­e considera vergonhosa a actuação das congregaçõ­es que utilizam o nome de Deus para extorquir dinheiro aos fiéis em benefício dos seus líderes. O religioso reiterou a disposição da Igreja Kimbanguis­ta em colaborar com o Executivo angolano na resolução de problemas.

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