Jornal de Angola

“Encarar o jogo com o Botswana como uma final para ganhar”

-

A última jornada do Grupo I, que já tem a Mauritânia apurada, é decisiva para a equipa nacional. “Precisamos de ganhar ao Botswana, em Março, para nos apurarmos. Angola tem de fazer sempre parte dos CAN.

Das competiçõe­s importante­s em África. Só assim é que há o respeito. Isso também afectou o nosso jogo com o Esperance de Tunis. Se o 1º de Agosto fosse um habitué, como o TP Mazembe, teria eliminado o Esperance. Temos de nos impor em África e depois no mundo. Esse último jogo temos de encarar como uma final. Quem vai à final é para ganhar”.

Algo desligado do Campeonato Nacional, Ndungidi caracteriz­ou o estado da modalidade em Angola: “Acompanho os jogos do 1º de Agosto. Mas o Girabola caiu muito. Há poucas equipas competitiv­as. Só tem quatro ou cinco equipas que são competitiv­as. As outras têm um nível técnico e táctico muito baixo. Hoje, se os jogadores não dominam esses itens, é muito difícil jogar futebol.”

Em jeito de conclusão, a maior referência dos rubro e negros apontou a formação como o segredo do sucesso.

“Tu sabes quem foi o último craque do futebol angolano? Foi o Abel. Essa é a minha opinião. De lá para cá já não apareceu nenhum craque. As pessoas vão dizer que estou a exagerar. Mas é a verdade. É a minha opinião. Isso tem de preocupar as pessoas que regem o nosso futebol. Temos de ter um craque. Por isso é que os estádios ficam vazios. O futebol é um espectácul­o rentável. Não vou ver um artista de nível médio. Um Bonga, um Michael Jackson, aquilo enche. E hoje o público é muito exigente. É uma pena ver o 11 de Novembro às moscas. Não pode! Aquele estádio foi feito para estar lotado. Em todos os sectores da vida o importante é a base”.

 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola