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O director do Centro de Educação Médica (Cedume) da Universidade Agostinho, Mário Fresta, desejou ontem, em Luanda, uma maior participação de profissionais de saúde e professores no Prémio Cedume de Educação Médica 2019 Clínica Multiperfil.
O desejo de Mário Fresta foi manifestado à Angop quando falta menos de um mês para terminar o processo de entrega de candidaturas ao prémio, no Cedume, que funciona nas instalações da Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto.
Podem candidatar-se ao prémio médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica, docentes e estudantes. A cerimónia de premiação está marcada para Novembro de 2019.
O prémio já está na segunda edição e foi criado para dignificar e incentivar os profissionais da saúde à investigação e divulgação de trabalhos científicos e à melhoria da qualidade do ensino.
Mário Fresta acentuou que os doentes, as suas famílias e a comunidade esperam e exigem dos profissionais e das instituições de saúde o melhor atendimento, que deve ser prestado com rapidez, atenção, educação, competência, responsabilidade e humanismo.
No seu entender, “isto só é possível desde que as diferentes classes de profissionais de saúde tenham efectivamente habilidades requeridas, conhecimentos necessários, atitude e comportamento apropriado, fruto de uma adequada formação, tanto inicial como especializada e, cada vez mais, ao longo de toda a vida” profissional.
O prémio, lembrou Mario Fresta, é destinado aos melhores trabalhos de educação médica e pesquisa em Angola, feitos nos últimos dois anos.
O Prémio, criado pelo Cedume em parceria com a Clínica Multiperfil, é anual e tem duas categorias “Investigação Científica” e “Formação” - em cada uma das quais são distinguidos o primeiro, segundo e terceiro classificados.
Na primeira edição, a médica Margarida Manuel Pedro ganhou na categoria “Investigação Científica”, com um trabalho sobre o “Ensino baseado em simulação médica”.
Numa investigação, a médica demonstrou a melhoria da aprendizagem das habilidades de auscultação pulmonar dos estudantes de Medicina, depois de terem sido treinados no laboratório de simulação médica.
Na categoria “Formação”, o trabalho vencedor foi o manual “Formação para a vida”, da autoria de uma instituição de formação portuguesa em parceria com a Igreja Católica em Angola.