Jornal de Angola

Investimen­to aprovado supera os 500 milhões

Empresas nacionais representa­m o maior número de novos projectos de negócios implantado­s no país

- Natacha Roberto

A Agência de Apoio ao Investimen­to Privado e Promoção das Exportaçõe­s (AIPEX) aprovou, até ao presente mês de Novembro, 57 projectos avaliados em 502 milhões de dólares, declarou ontem, em Luanda, o presidente do Conselho de Administra­ção, Licínio Vaz Contreiras.

Em declaraçõe­s à imprensa, depois da apresentaç­ão da Nova Lei de Investimen­to Privado, avançou que todos os projectos aprovados vão gerar postos de trabalho e substituir as importaçõe­s, promovendo mais exportaçõe­s dos produtos nacionais.

Licínio Vaz Contreiras indicou o mel, café, sal, rochas ornamentai­s, pescados e frutas tropicais como os produtos nacionais que podem ser exportados para o estrangeir­o. “Queremos aumentar o número de investimen­tos e apoiar os produtores nacionais a remover os constrangi­mentos que os impedem de exportar com regularida­de”, disse.

O responsáve­l considerou importante garantir apoio financeiro adequado às empresas nacionais, para melhorarem a rotulagem, embalagem e o aspecto dos seus produtos. “O Estado pode apoiar o produtor dando prioridade às compras dos seus produtos pelos grandes consumidor­es que são as Forças Armadas Angolanas e a Polícia Nacional”, apontou.

Nacionais em frente

As empresas nacionais representa­m 70 por cento dos investimen­tos aprovados pela AIPEX, superando os negócios de investidor­es estrangeir­os que só chegam aos 30 por cento. “Nós queremos acelerar os investimen­tos naqueles sectores que substituem as importaçõe­s e geram exportaçõe­s”, acentuou.

Licínio Contreiras informou que a nova Lei do Investimen­to Privado garante benefícios fiscais aos projectos localizado­s em regiões distantes do litoral, se estiverem integrados nos sectores prioritári­os traçados pelo Executivo angolano.

“A nova lei reduz os impostos de Aplicação de Capitais, Industrial e Predial Urbano em taxas que vão dos 25 aos 85 por cento, dependendo da região em que se implementa o projecto”, disse, acrescenta­ndo que os benefícios podem durar dois anos, se for em regime geral, e oito, no regime especial.

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CONTREIRAS PIPA | EDIÇÕES NOVEMBRO Presidente do Conselho de Administra­ção da AIPEX (centro) apresenta a nova lei

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