Nona conquista africana confirma superioridade
Em três edições, a Selecção Nacional voltou a brilhar, com a conquista de igual número de títulos de forma consecutiva, entre os quais, um ganho em casa, firmando assim o domínio a nível do continente.
XVI Edição: 2004
País Sede - Egipto Campeã : Angola Participantes : Angola, Camarões, Costa do Marfim, Tunísia, Congo, Egipto, Congo Democrático e Tanzânia.
Na cidade de Cairo, 2004, o “sete” nacional ganhou o sétimo troféu. A antiga “capitã” da selecção, Elisa Webba Torres, foi a única jogadora presente na conquista das sete taças, com destaque ainda para Filomena Trindade, Ilda Bengue, Marcelina Kiala, Teresa Joaquim, e Anica Neto.
Antes ficaram Palmira Barbosa, Fábia Raposo e Graça Bandeira sem desprimor para outras, que também emprestaram o seu melhor ao serviço da selecção. Com muito esforço, Camarões conquistou a medalha de prata à frente da Costa do Marfim, Tunísia, Congo Brazzaville, Egipto, Congo Democrático e Tanzânia, que se estreou naquele ano.
XVII Edição: 2006
País Sede -Tunísia Campeã: Angola Participantes : Angola, Tunísia, Congo Brazzaville, Costa do Marfim, Camarões, Congo Democrático e Gabão.
Em 2006, na cidade de Tunis, Angola mais uma vez perfumou África. Na época, o combinado nacional estava sob o comando técnico de Jerónimo Neto. Com investimentos profundos nos escalões de formação, a Tunísia melhorou significativamente e terminou na segunda posição do pódio. Por causa do trabalho interno e participações em torneios internacionais a equipa magrebina apresentava progressos consideráveis.
As angolanas, que perseguiam o oitavo ceptro, foram superiores e derrotaram (3032) as adversárias no seu reduto. Congo, Costa do Marfim, Camarões, Congo Democrático e Gabão ocuparam as posições subsequentes.
XVIII Edição: 2008
País Sede- Angola Campeã: Angola Participantes: Angola, Costa do Marfim, Congo, Tunísia, Congo Democrático, Argélia, Camarões e Gabão.
Dois anos depois, Angola estabeleceu um recorde de organização com cinco cidades sedes: Luanda, Benguela, Lubango, Cabinda e Huambo. As condições necessárias para acolher o campeonato foram criadas, desde meios infra-estruturais, técnicos e humanos. Com oito títulos ganhos, a selecção foi renovada sem grandes sobressaltos.
Após a excelente participação no Campeonato do Mundo, onde alcançaram um honroso sétimo lugar, melhor prestação de sempre, as Pérolas disputaram o Africano com motivação extra.
Referenciadas pela agressividade defensiva, as angolanas mais uma vez passearam classe na competição e fizeram jus à condição de candidatas ao título.
Costa do Marfim, Congo, Tunísia, Congo Democrático, Argélia, Camarões e Gabão ocuparam os postos seguintes.