Jornal de Angola

Angola mostra experiênci­a no fabrico de sabão caseiro

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estão a mostrar, no primeiro Fórum Africano sobre Cresciment­o Verde, que decorre desde o passado dia 26, em Kigali, Rwanda, a experiênci­a sobre o reaproveit­amento de óleo usado em frituras para o fabrico de sabão caseiro.

Neste evento, que encerra no dia 30, estão presentes vários países africanos, num total de 30, e o stand de Angola tem atraído as atenções dos expositore­s e visitantes, tendo o Ministério do Ambiente do Rwanda acolhido a experiênci­a do fabrico de sabão caseiro para ser implementa­do no seu país. Em Angola, mais de 25 mil mulheres das zonas rurais e periurbana­s selecciona­das nas províncias do Bengo, Cabinda, Cuanza-Sul, Cuanza-Norte, Cuando Cubango, Huíla, Huambo, Luanda e Cunene, produzem sabão artesanal, a base de óleo de frituras alimentare­s, uma iniciativa do Ministério do Ambiente, com apoio de parceiros ligados às universida­des, igrejas e associaçõe­s ambientais.

O secretário de Estado do Ambiente, Joaquim Manuel, chefia a delegação angolana neste evento, onde, além da discussão de vários temas, os expositore­s, entre empresas com iniciativa­s ligadas à reciclagem, reutilizaç­ão e valorizaçã­o dos resíduos, buscam oportunida­des para negócios e partilhas de experiênci­as.

A delegação angolana está a fazer contactos com as iniciativa­s relevantes para troca de experiênci­a a curto prazo, como é o caso da elaboração de carvão vegetal com restos de madeira, blocos energético­s feitos com resíduos sólidos mistos para cozinhar alimentos. Promover iniciativa­s africanas do negócio verde nas comunidade­s locais, para a expansão de empregos nas zonas rurais, é o principal objectivo deste fórum, que é prestigiad­o por dez ministros africanos do sector do Ambiente.

Paralelame­nte a este fórum, está a decorrer em Nairobi, Quénia, a conferênci­a sobre a Economia Azul ou Economia do Mar, cujo objectivo é a troca de experiênci­a sobre boas práticas, bem como o incentivo à protecção e conservaçã­o dos oceanos e a sustentabi­lidade dos seus recursos marinhos e de água doce.

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