Luanda reúne elite africana na rota para o Mundial'2019
Com a Tunísia já qualificada, discussão pela segunda posição é o principal objectivo das outras selecções do Grupo E
A capital angolana, reúne, de hoje até domingo, parte da elite das selecções seniores masculina de basquetebol, no Pavilhão Multiusos Arena do Kilamba, que testemunha a presença de quatro dos oito campeões africanos das nações, sendo Angola, com 11 troféus, a líder do palmarés.
Egipto (5), Tunísia (2) e Marrocos (1) são as restantes integrantes do Grupo E, na caminhada rumo à 18ª edição do Campeonato do Mundo, a decorrer de 31 de Agosto a 15 de Setembro, na China.
Dezanove dos 29 títulos disputados em Campeonatos Africanos, Afrobasket, estão concentrados em Luanda, país que acolhe a quinta e derradeira janela do Torneio Africano de Qualificação para o Mundial.
Apurada em antecipação está apenas a Tunísia, com 18 pontos, por ter ganho os nove jogos e agora, na etapa decisiva, ainda que perca todos os encontros somará 21 pontos, números suficientes para assegurar o apuramento.
Em plano secundário, mas dependentes apenas de si, estão a Selecção Nacional, com 15 pontos, que na eventualidade de conquistar os seis em disputa chega aos 21, podendo, deste modo, ambicionar à primeira posição.
Para assegurar a qualificação, os hendecacampeões africanos, às ordens de William Bryant Voigt, bastam dois triunfos.
Egipto, terceiro ex-aequo com Camarões, ambos com 14, também têm possibilidades matemáticas de serem segundos ou, na pior das hipóteses, apurar-se somente uma delas, como melhor terceiro classificado das duas séries, designadas por E e F, esta última que tem a Nigéria já qualificada.
Em condição mais delicada estão Marrocos e Chade. Ambas têm 12 pontos, mas ainda podem chegar aos 18, isso na eventualidade de somarem vitórias nos três desafios. A combinação de resultados dos opositores directos será determinante neste contexto.
Angola já marcou presença nos mundiais de 1986, em Espanha, Argentina (1990), Canadá (1994), Estados Unidos (2002), Japão (2006), Turquia (2010) e Espanha (2014). Em terras japonesas, a selecção obteve a melhor classificação de todos os tempos, ao ocupar a nona posição. Alberto de Carvalho “Ginguba” foi o técnico responsável pelo feito.
Desde que começou a disputar mundiais, a selecção falhou apenas o de 1998, na Grécia, depois de ter perdido o Afrobasket'1997, no qual foi terceiro classificado.