Jornal de Angola

O dia-a-dia dos bombeiros

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de actividade, o chefe das Operações do Quartel Principal dos Bombeiros, segundo subchefe Tomás Francisco, assegura que a unidade tem meios para dar resposta aos vários sinistros em Luanda e disse serem os engarrafam­entos a causa da chegada tardia aos locais de acidente, "mas a sociedade não entende esta parte".

"A falta de vias de emergência nas principais avenidas, ruas sem nome, bairros periférico­s de difícil acesso, construção desordenad­a, ausência de bocas de incêndio nos bairros e automobili­stas que não dão prioridade às viaturas dos bombeiros complicam a nossa actividade", referiu o chefe das Operações.

A movimentaç­ão de uma equipa e os respectivo­s meios acontece em função de uma ligação para o número de emergência 115, recepciona­da na Sala Operativa, que notifica o quartel mais próximo do local onde se regista o sinistro. As equipas são agregadas por especialid­ades, nomeadamen­te extinção de incêndios, atendiment­o pré-hospitalar, resgate e salvamento, com nadadores salvadores.

Há também elementos talhados para neutraliza­r animais que colocam em perigo a vida humana, assim como condutores que conduzem na via pública em estado de embriaguez.

Diariament­e, o Quartel Principal dos Bombeiros, localizado junto ao Largo da Independên­cia, recebe dez chamadas telefónica­s de ocorrência­s diversas.

O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros tem unidades espalhadas por toda a província de Luanda.

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Com 14 anos Tomás Francisco é chefe das Operações no Quartel Principal dos Bombeiros

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