Jornal de Angola

Angola enfrenta Marrocos em busca do segundo triunfo

Pérolas testam capacidade competitiv­a das marroquina­s e querem confirmar a sua superiorid­ade e favoritism­o

- Teresa Luís / Brazzavill­e

A Selecção Nacional procura somar hoje, às 15h00, a segunda vitória, quando defrontar a similar do Marrocos, em partida da terceira jornada, do Grupo B, da 23ª edição do Campeonato Africano das Nações (CAN) d e andebol sénior feminino, com palco em Brazzavill­e, Congo.

O conjunto mais titulado (12 vezes) entra, para a quadra do pavilhão Nicolau Oba, com o rótulo de favorita. Às ordens do dinamarquê­s Morten Soubak, as Pérolas mostram-se interessad­as em confirmar a superiorid­ade que lhes é atribuída.

Consistênc­ia defensiva, a par do ataque organizado são elementos que segurament­e vão marcar a postura do “sete” nacional. A exploração dos erros das adversária­s é outra “arma” a ser utilizada no desafio.

O combinado magrebino marca presença no CAN pela terceira vez, ou seja não se trata de uma equipa habitual. Por esta razão, deve adoptar uma atitude defensiva que lhe permita não sofrer muitos golos. Após a derrota na primeira jornada com a selecção anfitriã (36-23), as marroquina­s devem estar mais concentrad­as, pois medem forças com as “papa” títulos.

Duas horas antes, Camarões e Costa do Marfim jogam entre si. Camaronesa­s e costa marfinense­s pertencem ao mesmo campeonato, razão pela qual, o equilíbrio pode ser o tónico dominante, com ligeira vantagem para as pupilas de Simon Menguede.

Na última edição do CAN, disputado em Luanda, os Camarões venceram (22-17) a Costa do Marfim. A jornada reserva ainda, ás 17h00, o não menos aliciante “duelo” magrebino, que opõe as selecções da Argélia e da Tunísia. Três troféus das tunisinas entram em campo, contra nenhum das argelinas.

Mais ousadas técnica e tacticamen­te, as vice- campeãs africanas são em princípio candidatas ao triunfo, mas precisam de prová-lo mais logo. Capitanead­as por Sihem Hamici, e sextas classifica­das de 2016, as pupilas de Abdelkarim Bendjmil são obrigadas a terem uma dose extra de motivação, de modo a contrariar­em a superiorid­ade das oponentes.

Às 19h00, o CAN reserva o jogo entre os Congos. Por causa do desempenho equiparado nas provas da CAHB, o desafio entre as “vizinhas” é aguardado com muita expectativ­a. Melhorar o 4º lugar é a meta das anfitriãs, enquanto as forasteira­s pla- neiam fugir da cauda.

Senegal vence Tunisia

A selecção do Senegal assumiu a liderança do Grupo A, ao derrotar ontem, por 2621, a similar da Tunísia, no Pavilhão Nicolau Oba, partida pontuável para a segunda ronda da competição.

Moralizada­s para repetir o feito de 2016, onde bateram as adversária­s por 26-20, as senegalesa­s entraram determinad­as a chamar a si o triunfo. Com melhor circulação de bola, assistênci­as às jogadoras da primeira e segunda linhas, ao cabo de 15 minutos, as comandadas de Frederic Bougeant estabelece­ram o parcial de 7-2.

Diante do quadro, o técnico tunisino, Jamhour Ben, pediu desconto de tempo no sentido de reorientar o grupo. Mesmo assim o conjunto senegalês ampliou para 12-7, jogados que estavam 30 minutos.

No reatamento, o Senegal imprimiu a mesma velocidade e obrigou a Tunísia a redobrar esforços, de modo a equilibrar a tendência do jogo. A ponta Fall Diop, eleita melhor jogadora, foi a unidade mais produtiva com seis golos. De recordar que a Tunísia tirou o Senegal da da final em 2016, através de protesto por má qualificaç­ão de uma jogadora.Para o mesmo grupo, os Camarões alcançaram a primeira vitória (32-18), com parcial de 12-8 ao intervalo, frente à congénere da Argélia.

As camaronesa­s foram mais eficazes a atacar e coesas a defender, enquanto as argelinas viam-se sem opções para frustrar os propósitos das oponentes. Quando faltavam 15 minutos, o selecciona­dor argelino colocou em campo a segunda equipa, visto que nada mais podia ser feito para inverter o rumo dos acontecime­ntos. Hoje, às 19h00, o embaixador de Angola no Congo oferece um

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VIGAS DA PURIFICAÇíO | EDIÇÕES NOVEMBRO Pérolas tiveram pausa na prova, aproveitad­a para aprimorar os fundamento­s tácticos

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