Angola participa amanhã na 175ª reunião da OPEP
Angola participa na quintafeira em Viena, Áustria, na 175ª reunião da Conferência de Ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), numa altura em que o preço do crude nas bolsas de valores demonstra tendência de recuperação, depois de perdas consecutivas nas últimas semanas.
Ontem, o barril de petróleo Brent para entrega em Fevereiro abriu no mercado de futuros de Londres, cotado em 62,28 dólares, uma variação positiva de 0,89 por cento em relação ao fecho de segunda-feira.
Na sessão de segundafeira, o petróleo do Mar do Norte que serve de referência às exportações angolanas, fechou em 61,69 dólares norteamericanos.
No encontro, segundo uma nota de imprensa do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos, citada pela Angop, Angola vai estar representada pelo ministro do sector, Diamantino Azevedo, e por outros responsáveis do Ministério e da Sonangol.
Antes do encontro de ministros da OPEP, está agendada para hoje a 12ª reunião do Comité Conjunto de Monitoramento (JMMC), órgão de acompanhamento da Declaração de Cooperação entre os OPEP e 11 produtores Não OPEP, programada na Reunião Ministerial Conjunta realizada em Dezembro de 2016.
Na 175ª reunião de ministros da OPEP, que vai decorrer amanhã, os responsáveis vão discutir a estratégia da Organização para 2019 e decidir sobre o volume de produção global de petróleo face ao declínio do preço nas últimas semanas, devendo emitir uma Declaração. A OPEP é responsável por cerca de 40 por cento da produção de petróleo a nível mundial.
Os encontros terminam no dia sete, com a realização da 5ª reunião ministerial entre os OPEP e produtores Não OPEP. Devem ser emitidas igualmente declarações.
Angola foi admitida como membro de pleno direito da OPEP em Janeiro de 2007, depois deste assunto ser abordado a 14 de Dezembro de 2006, durante a 143ª conferência extraordinária desta instituição, realizada em Abuja, Nigéria.
Além de Angola, são membros da organização a Argélia, Gabão, Guiné Equatorial, Líbia, Nigéria, Venezuela, Equador, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irão, Iraque, Kuwait e Qatar.
Entretanto, o ministro de Energia do Qatar, Saad AlKaabi, anunciou esta segunda-feira, em Doha, que o seu país vai retirar-se da OPEP, em Janeiro.