FALTA DE CABINE DE IMPRENSA DIFICULTA TRABALHO DOS JORNALISTAS
A falta de uma cabine de imprensa no Pavilhão Nicolau Oba, na cidade de Brazzaville está a criar dificuldades aos jornalistas destacados na cobertura da 23ª edição do africano de andebol. Computadores ao colo, mochilas no chão e papéis nos assentos ilustram bem a realidade vivenciada pelos profissionais da comunicação social local e estrangeira.
O espaço inicialmente criado para o efeito serve para outros fins. Por outro lado, o mesmo não foi preparado para servir os jornalistas, por estar desprovido de mesas e cadeiras, além de encontrar-se num dos cantos do pavilhão ao invés da zona central. Outro contratempo tem a ver com a falta de internet no recinto desportivo. Determinados em ver o problema resolvido, alguns membros do Comité Organizador apontaram a sala de conferência de impressa como alternativa. De forma educada lhes foi explicado que a sugestão estava revestida de profundo desconhecimento em relação à actuação dos medias, em eventos do género.
Em declarações ao Jornal
de Angola, Tongue Keita, fotógrafo de um jornal local afirmou que não pode estar na sala de conferência de impressa enquanto os jogos são disputados. “É difícil trabalhar assim. Muitos querem narrar os jogos, escrever textos e enviar fotos no decorrer das partidas. Naquela sala é impossível”, lamentou. Nas vestes de vicepresidente da Confederação, Pedro Godinho reconheceu a falha e prometeu a resolução do problema com maior brevidade. “Inicialmente a prova devia ser disputada noutro pavilhão, onde há uma cabine de imprensa. Mas não oferece boas condições para as atletas. Então tivemos de decidir. Sabemos que precisam de fazer o vosso trabalho com algum conforto, por isso vamos resolver”, garantiu.