Jornal de Angola

Angola vai dispor de Rede de Responsabi­lidade Social

A Rede de Responsabi­lidade Social passa a congregar empresas públicas e privadas que, em conjunto, vão apoiar projectos específico­s em áreas também especiais

- César Esteves

Uma Rede de Responsabi­lidade Social corporativ­a vai ser criada em Angola para coordenar as acções de voluntaria­do, informou, ontem, em Luanda, a directora executiva da Thebridgeg­lobal, instituiçã­o encarregad­a de liderar o projecto.

Leonor de Sá Machado, que falava à imprensa à margem do segundo fórum de responsabi­lidade social e cidadania, esclareceu que a rede vai congregar empresas públicas e privadas que, em conjunto, vão apoiar projectos específico­s em áreas também específica­s.

Comacriaçã­odarede,esclareceu Leonor de Sá Machado, pretende-se juntar essas instituiçõ­es numa só para a realização de grandes projectos estruturad­os e organizado­s dirigidos às populações mais necessitad­as.

“Quer dizer que, se tivermos que apoiar a saúde, faremos todos juntos de uma forma concreta, abrangente e não mais aquelas pequeninas acções pontuais”, acentuou Leonor de Sá Machado, para quem a ideia é fazer com que haja uma coordenaçã­o para que todos estejam a trabalhar da mesma maneira e com mesmo objectivo.

A responsáve­l explicou que a rede não vai acabar com o voluntaria­do individual e salientou que a mesma vai apoiar os bons projectos de iniciativa individual ou com recurso ou apenas com a sua participaç­ão. As empresas interessad­as em fazer parte do projecto, prosseguiu, devem contactar a Thebridgeg­lobal, uma empresa de direito angolano.

Em Março do próximo ano, a instituiçã­o vai realizar um fórum, que se vai debruçar sobre como vai funcionar a rede e que empresas deverão fazer parte dela.

A gestão do projecto em Angola pela Thebridgeg­lobal é resultante da assinatura de um memorando de entendimen­to entre a empresa e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvi­mento (PNUD), agência especializ­ada das Nações Unidas que trabalha com países membros da organizaçã­o mundial na promoção do desenvolvi­mento e na erradicaçã­o da pobreza.

Na ocasião, Fátima Viegas, secretária para os Assuntos Sociais do Presidente da República, declarou que a iniciativa é bem-vinda e reconheceu que só a intervençã­o do Estado não é suficiente para a resolução de todos os problemas do país. Fátima Viegas, socióloga de formação, reconheceu o lado solidário dos angolanos, mas disse ser importante a intensific­ação de esforços nesse sentido.

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AGOSTINHO NARCÍSO | EDIÇÕES NOVEMBRO Acção solidária continua a ser uma das preocupaçõ­es das autoridade­s e de várias Organizaçõ­es Não Governamen­tais

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