Grupo Henrique Artes exibe “A Passageira 640”
A história de um casal (Francisco e Virgínia) que acredita que da relação conjugal nasçam virtudes como o amor, respeito, fidelidade, protecção e carinho é o foco do espectáculo “A passageira 640”, que o grupo Henrique Artes apresenta hoje, às 20h30, na Casa das Artes, em Talatona, Luanda.
De acordo com a sinopse da peça, o casal procura manter uma vida longa e feliz, que, com o passar dos anos de casados, vislumbram momentos como o crescimento e o amadurecimento dos filhos e seguir o caminho da velhice juntos.
Ninguém sonha com uma vida cheia de amores, apenas de momentos felizes, mas quando a vida póscasamento se torna num caminho obscuro onde os gestos do início da relação são inexistentes, o ódio e a desconfiança nascem de todos os lugares, essa relação já não tem amor, o que não foge à regra com Francisco e Virgínia.
À dada altura, parece que é amor, mas não. É a cor do mesmo amor que se está a perder. O cheiro do mesmo amor transformou-se. Eis que surge o momento de abrir os olhos com coragem para enxergar a verdade e seguir um rumo novo, para evitar que o pior aconteça, pois o bem mais precioso que é a vida pode ter os seus dias contados.
A peça procura reflectir sobre os bons e maus momentos, que os casais enfrentam e os caminhos a percorrer, para a estabilidade da relação amorosa. A peça “A Passageira 640” mergulha na realidade sociocultural dos angolanos, principalmente, nos problemas registados nas grandes cidades.
Numa produção do Henrique Artes e Casa das Artes, o espectáculo de teatro com a duração de 40 minutos é levado à cena por Flávio Ferrão, personagem de Francisco, e Marisa Octávio, no papel de Virgínia. O espectáculo tem a direcção de Meury Erickssana e encenação de Adilson Vunge.