Senegal ambiciona repetir feito de 2016
para a final da 23ª edição da Taça Africana de andebol sénior feminino, agendada para 12 do corrente, no Pavilhão de Kintele, é a meta traçada pela selecção do Senegal, anunciou ontem o técnico francês, Frederic Bougeant.
Embora não tenha jogado a final da edição passada, por inscrição irregular de uma atleta, em Brazzaville, segundo o treinador, a realidade será diferente.
“Trabalhámos muito para cá estar. A espinha está encravada há dois anos. O grupo está imbuído do mesmo espírito e motivado para chegar à final. Não sei se vamos vencer. Mas queremos estar qualificados, de modo a carimbar presença no Mundial”, destacou.
Frederic Bougeant afirmou que a pressão está do lado de Angola, por ser campeã em título e detentora de hegemonia há duas décadas. Em relação à primeira fase considera prematuro avaliar, mas fá-lo-á após o jogo com a Costa do Marfim.
"Os angolanos contam com uma grande equipa. Ganharam muitos troféus, e é a melhor de África. Até ao momento as minhas atletas têm se apresentado bem. É visível alguma evolução, mas ainda há muito por fazer. Nalguns aspectos vamos manter a atitude, e nos outros precisamos de melhorar", realçou o técnico.
Questionado sobre a estratégia a ser adoptada caso chegue à final, Frederic Bougeant foi peremptório: “temos católicos e muçulmanos no nosso grupo. Todos rezam. Essa será a nossa “arma” para alcançar os nossos objectivos”.