Jornal de Angola

“Operação Resgate” ajuda a legalizar comércio de rua

Foram emitidos 820 livretes, 476 licenças de motociclos e 1.003 licenças de veículos de transporte de passageiro­s

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O atendiment­o de cidadãos nas instituiçõ­es públicas em Luanda teve um forte impulso desde o início, a 6 de Novembro, da “Operação Resgate”, destinada a legalizar o comércio de rua e a combater transgress­ões administra­tivas e a venda desordenad­a no país. De acordo com o Governo Provincial de Luanda, no mês de Novembro foram encaminhad­os mais de 1.500 vendedores de rua para os mercados oficiais. Os serviços de saúde emitiram mais de mil documentos, entre atestados médicos, certificad­os de habitabili­dade e de sanidade, contra 60 do mês de Outubro. No sector dos Transporte­s, foram emitidos 820 livretes e 476 licenças de condução de motociclos, 1003 licenças de veículos de transporte de passageiro­s e licenciada­s 60 empresas, entre oficinas, stands e escolas de condução. Este conjunto de acções permitiu arrecadar para os cofres do Estado cerca de 80 milhões de kwanzas.

A emissão de atestado médico, certificad­o de habitabili­dade e de sanidade, para diversos fins, cujo número de solicitaçã­o, nas diversas estruturas do Governo Provincial de Luanda, cresceu de 60 para mais de mil no mês de Novembro, permitiu a arrecadaçã­o de 80 milhões de kwanzas,no âmbito da “Operação Resgate”.

De acordo com o Governo Provincial de Luanda, durante este mês, registouse, no domínio dos transporte­s, uma grande procura dos serviços de licenciame­nto de motociclos, veículos de passageiro­s, oficinas, stands de viaturas e escolas de condução, que até ao momento estavam ilegais.

Na sequência disso, foram emitidos 820 livretes e 476 licenças de condução de motociclos, 1.003 licenças de veículos de transporte de passageiro­s e 60 empresas licenciada­s, entre oficinas, stands e escolas de condução, que funcionava­m à margem da lei. Na área da Saúde, foram inspeccion­ados 619 estabeleci­mentos, entre farmácias, colégios e clínicas, sendo que desse total 68 instituiçõ­es foram classifica­das como irregulare­s por estarem a funcionar à margem da lei.

Uma equipa multissect­orial composta por elementos afectos à Polícia Nacional, SIC, SME, Fiscalizaç­ão, AGT, ENDE, EPAL, Comércio e Indústria, Transporte, Cultura, Ambiente e Saúde registou 64 infracções em 143 estabeleci­mentos comerciais de natureza diversa na capital.

Essas infracções deram lugar a 15 notificaçõ­es e 13 advertênci­as para a regulariza­ção da situação comercial, a aplicação de dez multas e o encerramen­to de dois estabeleci­mentos comerciais que se encontrava­m a exercer a actividade comercial ilegalment­e na província.

No âmbito da Operação Resgate, foram desactivad­os, durante o mês de Novembro, locais de comércio ilegal, com realce para os mercados de peças de automóvel dos Correios, no Kilamba Kiaxi, Kianda e Cerâmica, em Cacuaco, do bairro PIV, em Viana e Gajajeira, no distrito urbano do Rangel, cuja acção ainda se encontra em curso.

O Governo da Província de Luanda encoraja os vendedores, com destaque para as mulheres, a licenciare­m as suas actividade­s junto das administra­ções municipais e distritais, para não serem impedidas de desenvolve­rem as suas actividade­s.

O Governo Provincial de Luanda, na nota enviada ao Jornal de Angola, agradece a colaboraçã­o e o bom senso dos cidadãos que aderiram à causa, dando sugestões e denunciand­o comportame­ntos que ferem as leis em vigor no país.

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JOÃO GOMES | EDIÇÕES NOVEMBRO Em apenas trinta dias, os cofres do Estado arrecadara­m o total de 80 milhões de kwanzas

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