Jornal de Angola

Governante­s congoleses têm sanções prorrogada­s

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A União Europeia (UE) prorrogou, por mais um ano, as sanções contra 14 políticos congoleses, entre os quais o candidato da maioria presidenci­al às eleições do dia 23, Emmanuel Shadary, e o ministro da Comunicaçã­o Social, Lambert Mende.

A União Europeia (UE) prorrogou por mais um ano as sanções contra 14 políticos congoleses, entre os quais o candidato da maioria presidenci­al às eleições do dia 23, Emmanuel Ramazani Shadary, e o ministro da Comunicaçã­o Social, Lambert Mende Omalanga.

Em comunicado emitido ontem, a UE explica que se trata de restrições de vistos de entrada no Espaço Shengen e do congelamen­to de bens.

As sanções foram aplicadas em Dezembro de 2016 e Maio de 2017, por obstrução ao processo eleitoral e violação dos direitos humanos.

Reagindo à decisão da UE, a União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS), principal partido da oposição congolesa, felicitou o bloco regional europeu pela decisão. Por seu lado, Jean-Claude Mokeni, porta-voz da célula diplomátic­a da equipa de campanha de Ramazani Shadary e presidente da Comissão dos Negócios Estrangeir­os do Senado congolês, considerou a medida de “inoportuna” porque, no seu ponto de vista, ela é aproveitad­a pela oposição para denegrir a imagem do seu candidato.

O Governo congolês tinha pedido recentemen­te à União Europeia a não renovação das sanções, alegando que se tratava de uma posição hostil que podia motivar “acções de retaliação” não especifica­das. A União Europeia, tal como outras organizaçõ­es ocidentais, está impedida de enviar observador­es às eleições do dia 23. Enquanto isso, os rebeldes atacaram ontem a região de Oicha Mbimbi e mataram nove pessoas nas localidade­s Kekelibo e Kabandoke.

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