Jornal de Angola

Réu falta à chamada do Tribunal de Luanda

- Kilssia Ferreira Manuela Gomes

O réu Inoque António Mateus, que está a ser julgado em liberdade, pelo crime de abuso de confiança, ainda não respondeu à chamada do Tribunal Provincial de Luanda, que já o notificou por três vezes, para a leitura da sentença.

Por esta razão, o Tribunal adiou, para 14 de Janeiro do próximo ano, a leitura da sentença do julgamento, que está a decorrer na 6ª Secção da Sala dos Crimes Comuns.

A queixosa, Branca Manuel Peliganga, disse ao Jornal de Angola que, no dia 11 de Outubro de 2016, entregou ao réu 51 mil kwanzas para a instalação de uma marquise. Pelo serviço, acordaram o pagamento de 80 mil kwanzas, dos quais 50 mil entregues para o início do serviço. Uma semana depois, Inoque António Mateus deixou de aparecer em casa da queixosa, não tendo terminado o trabalho para o qual foi requisitad­o. Quando ligasse para o seu telemóvel, Inoque António Mateus não respondia às chamadas.

A Procurador­ia-Geral da República propôs o cumpriment­o do Artigo 580º do Código Civil, que orienta a fixação de um edital.

Desde o arranque do julgamento, o réu nunca compareceu no Tribunal. A juíza da causa pediu à ofendida mais um pouco de paciência, porque o tribunal está a fazer todas as diligência­s para o réu ser responsabi­lizado criminalme­nte. Carlos Silva quando entregava uma lembrança a André Soma Estrutura Nacional de Biossegura­nça é o nome do organismo que Angola vai criar para dar corpo à implementa­ção do Protocolo de Cartagena, um acordo internacio­nal sobre biossegura­nça complement­ar à Convenção sobre a Diversidad­e Biológica.

A informação foi divulgada ontem à comunicaçã­o social pelo director nacional da Biodiversi­dade, Nascimento António, que disse estar a ser preparada a criação da Estrutura Nacional de Biossegura­nça, uma recomendaç­ão do Protocolo de Cartagena, que tem como objectivo estabelece­r directrize­s para regulament­ar e controlar o movimento transfront­eiriço de organismos vivos modificado­s (OVM).

O director Nascimento António, que presidiu à cerimónia de abertura do seminário “A estrutura nacional da Biossegura­nça: situação, necessidad­es e caminho a seguir”, destacou que estes organismos não são vantajosos para a biodiversi­dade.

Nascimento António reconheceu que Angola precisa de adquirir as experiênci­as

O director nacional da Biodiversi­dade disse que a piscicultu­ra é um factor de risco, porque muitas espécies, por virem do estrangeir­o, podem ser organismos modificado­s.

O Protocolo de Cartagena é o primeiro acordo internacio­nal que orienta o uso seguro, manuseio e a movimentaç­ão

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