Angola vai criar estrutura nacional de biossegurança
A piscicultura é um factor de risco porque muitas espécies por virem do estrangeiro podem ser organismos modificados
de outros países para criar a Estrutura Nacional de Biossegurança. O seminário é o primeiro passo para a obtenção de experiência de como lidar com organismos geneticamente modificados.
"Na ânsia de maior produtividade, esses organismos podem ser captados em lagoas do país e lidar com espécies nativas", acentuou Nascimento António. transfronteiriça de organismos vivos modificados, decorrentes de biotecnologias modernas, que podem ter efeitos adversos na biodiversidade e na saúde humana.
O protocolo vai contribuir para a segurança da protecção relativa à transferência, manipulação e uso dos organismos vivos geneticamente modificados. O seminário foi realizado para identificar as instituições públicas e privadas que lidam com organismos geneticamente e tecnologicamente modificados.
Também conhecidos como transgénicos, os organismos vivos modificados recebem genes desejáveis de uma outra espécie, o que não seria possível com o melhoramento genético clássico, lê-se num documento distribuído ontem à comunicação social.
O Protocolo de Cartagena entrou em vigor em 11 de Setembro de 2003, noventa dias depois do 50º instrumento de ratificação ter sido depositado na Secretaria Geral das Nações Unidas. Em vigor em Angola desde 2007, o Protocolo de Cartagena foi ratificado pela Assembleia Nacional, em 2 de Março.
Angola precisa de adquirir as experiências de outros países para criar a Estrutura Nacional de Biossegurança, no âmbito do Protocolo de Cartagena