Adversárias jogam final sem registo de derrotas
A caminhada da Selecção Nacional de andebol começou com vitória estrondosa (4017) sobre a Guiné Conacry, na primeira jornada do Africano das Nações. Para as mais atentas, estava dado o aviso.
Na terceira ronda, foi a vez de Marrocos provar o “fel” das Pérolas (14-50), o triunfo mais volumoso da competição, onde cerca de 80 por cento dos golos foram em situação de contra-ataque. Não satisfeitas, na quarta jornada, colocaram as congolesas democráticas no devido lugar (33-24), após a ousadia registada nos primeiros 20 minutos.
Diante do conjunto anfitrião, mais uma vez o “sete” nacional mostrou a sua força e classe, ao silenciar os espectadores (32-19), situação que obrigou os adeptos a pedirem a saída das jogadoras congolesas da quadra do pavilhão Nicole Oba.
Nos quartos-de-final, a “vítima” foi a modesta Argélia, ao levar (41-17) uma competente “sova”. Na meia-final, a selecção travou o atrevimento das camaronesas. Com um início complicado, a seguir as Pérolas acertaram a defesa e venceram (25-16). Em seis jogos disputados, Angola marcou 221 golos, média de 36,8, e sofreu 107.
O percurso do Senegal começou com triunfo sobre os Camarões (23-18), numa partida equilibrada. Na segunda ronda, desforraram-se da Tunísia, que a impediu de jogar a final de 2016, com vitória (26-21). Seguiu-se a vez da Argélia (35-22) provar a fúria das oeste africanas.
Na última jornada da fase preliminar, a Costa do Marfim (32-22) foi a lesada. Sem meias medidas, despacharam (2316) a Guiné Conacry nos quartos-de-final, e na meia-final tiveram de puxar dos galões para vergar o Congo Democrático, com triunfo tangencial (22-21). O Senegal consentiu 120 golos e concretizou 154.