Jornal de Angola

Polícia procura provas do crime

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A Polícia civil brasileira realizou buscas em casa do atirador que matou quatro pessoas na terçafeira durante uma missa em São Paulo, tendo apreendido cadernos, anotações e o computador do autor do crime.

As buscas levadas a cabo pela Polícia visam encontrar a motivação do ataque perpetrado por Euler Grandolpho, um analista de sistemas de 49 anos, que vivia com o pai e que não tinha antecedent­es criminais.

A Arquidioce­se de Campinas, importante cidade de São Paulo onde ocorreu o tiroteio, realizou uma missa em memória das vítimas mortais, cujo velório decorreu durante o dia.

Das quatro pessoas feridas, duas receberam alta na noite de terça-feira e duas permanecem internadas no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, em São Paulo, segundo a imprensa brasileira.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Campinas, Euler Grandolpho invadiu a Catedral Metropolit­ana de Campinas armado com uma pistola e disparou contra várias pessoas que assistiam a uma missa, suicidando-se em seguida com um tiro na cabeça, no altar da igreja.

O ataque foi feito de forma calculada e afectou, maioritari­amente, “idosos e pessoas inocentes”, afirmaram fontes da Polícia brasileira à imprensa.

“A maioria idosos, pessoas inocentes, e ele [suspeito] acabou a disparar contra todas essas pessoas. A cena é desesperan­te, uma tragédia muito grande”, declarou aos jornalista­s Alexandre Moraes, guarda municipal.

O delegado da Polícia distrital, Hamilton Caviola Filho, viu as imagens do circuito de segurança da igreja e contabiliz­ou cerca de 20 disparos efectuados pelo atirador.

“Ele sentou-se a uns dez metros para a frente da porta. Ele não entrou a disparar, primeiro sentou-se num banco”, afirmou, acrescenta­ndo que as três pessoas sentadas atrás dele foram as primeiras a serem atingidas.

“Ele usou uma arma, mas estava com duas. A motivação, só vamos saber quando se identifica­r, para se saber o histórico dele. Eu estou a reportar as imagens. Ele [atirador] parou, pensou e executou o plano que tinha na cabeça [...] Ele matou-se, mas o polícia deve ter acertado um tiro nele porque tinha um tiro nas costelas. Depois desse tiro, ele caiu e matou-se”, descreveu o delegado.

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Cidade de São Paulo viveu terça-feira de terror

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