“Makas” dos artistas em análise no Grémio
O espaço cultural Grémio, no bairro Marçal, em Luanda, acolhe no sábado, às 8h00, o último encontro de 2018 com os membros do núcleo A Voz do Artista, para analisarem as dificuldades que cantores, compositores e instrumentistas enfrentam.
Francisco Mendes, mais conhecido por Soky dya Nzenze, um dos organizadores da actividade, disse, ontem ao Jornal de Angola que a intenção é fazer um balanço das actividades do núcleo e informar aos membros e amigos do Grémio Voz do Artista sobre as eleições adiadas, bem como o estado da União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC-SA).
Disse que o momento serve para os amigos e admiradores da música angolana lembrarem os feitos de alguns artistas que contribuíram para a afirmação de diferentes estilos musicais.
Outro momento não menos importante da actividade é o dos depoimentos dos artistas que frequentam o espaço, sobre o papel empreendedor e criativo do malogrado Chico Coio, mentor do Centro Cultural e Recreativo Grémio.
O espaço cultural “Grémio”, do Chico Coio, ficou conhecido pelas tertúlias do núcleo A Voz do Artista, um local de solidariedade e debate de ideias sobre o estado da música, e pretexto para reencontro de cantores, compositores e instrumentistas, de importância simbólica na história da música popular angolana.
Era frequente a passagem, na reunião, entre outras figuras, dos guitarristas Hildebrando Cunha, Zeca Tyrilene e Gegé Faria, do pianista Tony Galvão (falecido) e dos cantores Carlos Lamartine, Xabanu, Cirineu Bastos e Kituxi.
Chico Coio teve o mérito de ter organizado e impulsionado o núcleo A Voz do Artista, uma associação que visa debater e procurar resultados positivos sobre os problemas da classe, numa relação de diálogo e intermediação com a União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC).