Inflação de Novembro abrandou para 1,31 por cento
A inflação de Novembro abrandou para 1,31 por cento, menos 0,08 pontos percentuais que em Outubro, principalmente em resultado dos aumentos verificados na classe de “Saúde”, onde os preços subiram 1,91 por cento.
O Instituto Nacional de Estatística (INE), que ontem publicou o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN), declarou que a inflação de Novembro também foi influenciada pelo ímpeto dos preços das classes “Vestuário e Calçado”, com 1,79 por cento, “Lazer, Recreação e Cultura”, com 1,70, e “Bens e Serviços Diversos”, com 1,69.
A inflação foi mais alta no Bengo (2,10 por cento), Zaire (1,91), Moxico (1,60) e Uíge (1,50) e cresceu menos no Namibe (0,89 por cento), Bié (1,10), Huambo (1,12), Lunda-Sul, Huíla e CuanzaNorte (1,15).
A variação homóloga - a 12 meses - situa-se em 18,36 por cento, um decréscimo de 6,35 pontos percentuais com relação à observada em igual período de 2017.
A taxa de inflação acumulada de Janeiro a Novembro é de 16,96 por cento, um número que dá margem para que a meta de 19 por cento estabelecida pelo Governo para o cômputo do ano seja cumprida.
Em Luanda, os preços cresceram 1,39 por cento durante o mês de Novembro, ligeiramente acima da taxa de 1,37 por cento de Outubro, com a taxa de inflação acumulada a ascender para 16,45 por cento (mais 1,59 que em Outubro) e a homóloga para 17,77 (mais 0,42).
As classes “Saúde”, “Hotéis, Cafés e Restaurantes”, “Vestuário e Calçado” e “Bens e Serviços Diversos” foram as que mais contribuíram para a evolução da inflação de Luanda, de acordo com o INE.
À excepção do Bengo, Cuando Cubango e Huambo, a classe “Saúde” influenciou a evolução da taxa de inflação em todas as outras províncias, chegando a atingir aumentos de 4,45 por cento no Zaire, 3,34 no Namibe e 3,00 no Moxico.