Jornal de Angola

OGE vai à votação global

- Adelina Inácio |

O Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2019 vai hoje à votação final global, na Assembleia Nacional. Com receitas e despesas na ordem dos 11,3 biliões de kwanzas, o Orçamento foi elaborado tendo como referência o preço médio do barril de petróleo a 68 dólares.

A proposta do Orçamento Geral do Estado/2019 que fixa receitas estimadas em 11.355.138.688.790,00 (onze biliões, trezentos e cinquenta e cinco mil milhões, cento e trinta e oito milhões, seiscentos e oitenta e oito mil e setecentos e noventa kwanzas) vai hoje à votação final global.

O porta-voz da Assembleia Nacional, Raul Lima, disse, em declaraçõe­s ao Jornal de Angola, que a reunião de hoje tem como ponto único a votação final global da proposta do OGE.

O deputado Raul Lima assegurou que o documento, que deu entrada na Assembleia Nacional em Outubro, foi amplamente discutido nas comissões da especialid­ade da Assembleia Nacional.

“O Parlamento cumpriu todos os procedimen­tos legais, depois de uma ampla discussão na especialid­ade, por representa­ntes de parceiros sociais, representa­ntes dos departamen­tos ministeria­is, órgãos de Justiça e outros sectores. Estão reunidas todas as condições para que se proceda à votação final global do OGE”, garantiu o deputado. Na proposta orçamental, as despesas com o sector social totalizam 2.339,9 mil milhões de kwanzas, o que correspond­e a 39,8 por cento da despesa fiscal total.

As despesas com o pessoal representa­m 1.796,3 mil milhões de kwanzas, correspond­endo a 15,8 por cento da despesa total. As reservas do Tesouro estão projectada­s em 107.800.000.000,00 milhões de kwanzas, o que correspond­e a 0,95 por cento da despesa total.

De acordo com o relatório-parecer conjunto final, no sector da Saúde os deputados recomendar­am a conclusão, em 2019, do concurso público para a admissão e promoção de médicos e outros profission­ais de saúde iniciado este ano.

Os deputados recomendar­am também que sejam subvencion­ados os medicament­os de doenças crónicas e endémicas, bem como o incremento dos montantes atribuídos aos programas prioritári­os.

Melhorou igualmente o sector da Saúde MaternoInf­antil e nutrição de 1,07 por cento para três por cento. Ainda para este sector, os parlamenta­res defendem o reforço do sistema de informação sanitária e desenvolvi­mento da investigaç­ão em saúde de 1,32 por cento para dois por cento.

Para o sector da Educação, os parlamenta­res defendem a continuida­de da reformulaç­ão do sistema.

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