Capturas de pescado registam decréscimo
A ministra das Pescas e do Mar, Victória de Barros Neto, disse, na Baía Farta, Benguela, que capturas de pescado este ano se situaram em 350 mil toneladas, diante de uma meta de 507 mil.
Victória de Barros Neto, que participou numa reunião de operadores do sector pesqueiro na Baía Farta, acrescentou que o Namibe foi a província que apresentou os piores índices de captura, com o registo de impactos negativos na operacionalidade das empresas e nos índices de emprego.
A ministra reconheceu que a baixa das capturas se deve a dificuldades na aquisição de insumos de pesca, baixos níveis de construção e reparação naval por insuficiência de estaleiros, assim como o preço dos combustíveis, que encarece os custos de produção.
Victória de Barros Neto disse que todos estes aspectos, que constrangem o sector, merecem do Executivo uma “análise profunda”, no quadro dos planos de Desenvolvimento Nacional (PDN) e de Ordenamento das Pescas e Aquicultura 2018/2022, que estabelecem indicadores para a criação de um ambiente de negócios mais atractivo para as empresas.
A ministra entregou 54 embarcações industriais e semi-industriais e 1.950 para a pesca artesanal a armadores e outros operadores da indústria pesqueira de Benguela.