Senegal joga em 2019 pela primeira vez um Mundial
O presidente da Federação Angolana de Andebol (FAAND), Pedro Godinho, anunciou que deixa aquela instituição em 2020, após a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio, Japão. Melhorar a prestação no Mundial masculino, resgatar o título de cadetes femininos e revalidar o de juniores bem como qualificar as seniores para os Jogos Olímpicos são, segundo Godinho, as metas a alcançar até 2020.
Segundo o dirigente, dez anos depois, a decisão é irreversível, por existir na figura do presidente um homem, chefe de família e um ser humano com emoções negativas e positivas. Ao olhar para trás, afirmou Pedro Godinho, o balanço é positivo e espera ter saúde para completar o mandato.
"Dei o melhor de mim até a exaustão. Ainda há coisas por fazer. Mas é chegada a hora de cessar o meu contributo ao Estado e à Nação. Quero partir para outros projectos pessoais e desportivos. Estou a redefinir prioridades. Nos últimos dez anos o andebol teve a minha primazia", explicou.
Face às funções desempenhadas na Confederação Africana de Andebol (CAHB)
apuradas para a 24ª edição do Campeonato do Mundo sénior feminino de andebol, a do Senegal, vicecampeão africano é a única a estrear-se na competição, a ter lugar em Kumamoto, Japão, em Dezembro do próximo ano.
As pupilas de Frederic Bougeant inscreveram mais um capítulo, na sua história. Após a disputa da final inédita da Taça Africana das Nações, as senegalesas qualificaram-se ainda para o Torneio pré-olímpico dos Camarões. Com 14 presenças consecutivas, sendo e no Comité Olímpico Angolano (COA), o gestor desportivo assumiu o desejo de fazer mais um mandato e espera dedicar-se mais ainda como vice-presidente no segundo daqueles organismos.
"Fui incapaz de dar o melhor no Comité Olímpico, por sobreposição de tarefas e funções. As duas instituições vão alimentar o meu ego desportivo, mas sem perder de vista a futura direcção da federação. Espero que saia deste grupo actual de trabalho, por acompanhar a evolução organizacional a primeira em 1990, Angola é o país africano que mais vezes disputou a prova. A melhor prestação do "sete" nacional aconteceu em 2007, às ordens de Jerónimo Neto, onde terminou na sétima posição da tabela, com triunfos (33-22) sobre a Áustria, (41-20) República Dominicana, (29-27) França, (34-28) Croácia, (3325) Macedónia e (37-36) ante a Hungria.
O segundo melhor registo no Campeonato do Mundo aconteceu em 2011, no Brasil, sob a orientação técnica de e estrutural do órgão", disse.
A implementação da competição regional nos escalões de formação e ascensão de uma dupla de arbitragem são obstáculos superados, na opinião do presidente, que promete terminar o mandato com um par de árbitros IHF e mais um continental.
"Reconheço ser insuficiente, em função do que Angola representa no continente africano. Mas isso não depende de nós. Os juízes devem fazer um investimento pessoal", concluiu. Vivaldo Eduardo, onde as Pérolas ocuparam o oitavo lugar. O Congo Democrático já participou no Mundial em duas edições, 2013 e 2015.
Fazer a melhor campanha é a meta das selecções qualificadas, de modo a dignificarem as cores do continente berço. Durante o congresso de Doha, a Federação Internacional de Andebol(IHF) decidiu atribuir a realização do campeonato ao Japão, na região de Kumamoto.
A vila já acolheu vários torneios da modalidade e em 1997 albergou o Mundial masculino.