UNITA quer “verdadeiro combate à corrupção”
O presidente da UNITA, Isaías Samakuva, exigiu ontem, em Viana, das autoridades “um verdadeiro combate à corrupção” e uma efectiva descentralização administrativa, bem como a realização de autárquicas em 2020 em “todos os municípios do país”.
A UNITA desafiou ontem, em Luanda, o Executivo a encetar "um verdadeiro" combate à corrupção em Angola e uma efectiva descentralização administrativa.
O desafio do maior partido da oposição foi feito pelo seu presidente, Isaías Samakuva, ontem, na abertura dos trabalhos da quarta reunião ordinária da comissão política que termina hoje.
Isaías Samakuva desafiou ainda o Executivo a realizar, a partir de 2020, autárquicas locais em todos os municípios do país.
O Executivo, tal como consta na Constituição da República de Angola, vai realizar as autarquias locais de forma gradual. O processo decorre até 2030.
O líder da UNITA indicou que a comissão política do partido tem de marcar a data do congresso, provavelmente para o próximo ano, e instou os 251 membros das 18 províncias do órgão máximo entre congressos a lutarem
O líder da UNITA indicou que a comissão política tem de marcar a data do congresso, provavelmente para o próximo ano, e instou os 251 membros a lutarem pela definição das autarquias locais
pela definição das autarquias nos 164 municípios. Sob o lema “Autarquias: cidadania igual rumo ao desenvolvimento”, a quarta reunião ordinária da comissão política vai analisar vários desafios do partido.
O deputado da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, citado ontem pela agência Lusa, disse que a reunião vai discutir a actualização do programa partidário. “Vai haver a actualização do programa de acção do partido. É verdade que desta vez a comissão política também traz grande expectativa da convocatória do congresso. São as duas grandes questões que temos na reunião”, explicou o também líder da bancada parlamentar do partido.
A comissão política é o órgão deliberativo do partido no intervalo dos congressos e é composto por 251 membros efectivos e 50 suplentes, tendo como competências zelar pela aplicação da linha de orientação política do partido, a estratégia e o programa.