Ministro da Energia e Águas procura investimentos em Londres
O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, procura investimentos em Londres, onde mantém contactos com entidades britânicas e intervenientes do sector privado.
Em Londres, onde se encontra a convite da “Chatham House”, João Baptista Borges proferiu uma palestra dirigida a empresários e investidores britânicos, durante a qual apresentou o plano de acção e as potencialidades do sector de Energia e Águas em Angola.
O governante angolano reuniu-se com a ministra de Estado para África e Desenvolvimento Internacional, Harriet Baldwin, com quem analisou temas relacionados com a cooperação entre os dois países, particularmente no sector da energia.
Harriet Baldwin manifestou interesse em apoiar, em grande escala, o aprofundamento da cooperação.
João Baptista Borges participou no Fórum “InvestAfrica”, no qual apresentou as potencialidades de Angola no domínio da energia e águas e manteve encontros com diversos empresário
Na Câmara, dos Lordes em Londres, o ministro da Energia almoçou com a baronesa Lindsay Northover, enviada especial do Reino Unido para Angola e Zâmbia, com quem abordou os investimentos britânicos apoiados pelo UK Export Finance.
Durante a visita a Angola, em Novembro, a baronesa Lindsay Northover confirmou que o Governo britânico tem disponível, para Angola, financiamentos para projectos nos sectores da energia e saúde.
Esclarecimento
O Ministério da Energia e Águas nega que tenha adquirido grupos geradores e enviado para São Tomé e Príncipe no sentido de solucionar os constrangimentos relacionados com o fornecimento de energia à capital do arquipélago.
Em nota de imprensa, o Ministério da Energia e Águas refere que no quadro do excelente relacionamento entre os dois países, o Governo de São Tomé solicitou a Angola, por via do Ministério da Energia e Águas, apoio técnico de urgência no sentido de se proceder à recuperação das unidades geradoras avariadas e a reposição da capacidade de produção.
Respondendo favoravelmente ao pedido, refere o documento, técnicos da PRODEL, empresa tutelada pelo Ministério, estiveram recentemente em São Tomé e, como resultado do diagnóstico efectuado, elaboraram um relatório submetido às autoridades daquele país, que aponta para a adopção de medidas e soluções para o caso. “Qualquer decisão que venha a ser tomada, será sempre no quadro do estrito respeito das relações e laços de amizade, de cooperação interesse e da vontade soberana de ambos os países”, lê-se no documento.
Independentemente das razões defendidas por alguns sectores da opinião pública, acrescenta a nota, Angola continuará a cooperar com São Tomé e Príncipe, quer em matéria de manutenção e operação de infra-estruturas de electricidade, quer noutros domínios que as duas partes entenderem enquadrar-se nas suas disponibilidade, e no exercício da cooperação entre dois países ligados por profundos laços de amizade.