Jornal de Angola

Projectos comunitári­os com crédito garantido

- Natacha Roberto

Os projectos concebidos pelo Fundo de Apoio Social (FAS) para o desenvolvi­mento das comunidade­s em todo o país têm agora garantidos créditos do Banco Sol, declarou ontem, em Luanda, o presidente do Conselho de Administra­ção da instituiçã­o financeira.

Coutinho Miguel e o director-geral do FAS, Santinho Figueira, assinaram ontem um protocolo de cooperação que estabelece a concessão de créditos bonificado­s a fundo, com taxas de juro de cinco por cento.

O presidente do Conselho de Administra­ção do Banco Sol informou que o crédito vai ser disponibil­izado através de um fundo financeiro líquido do FAS, que será operaciona­lizado pelo banco. “É com base neste montante aplicado que vamos garantir e aprovar micro créditos de forma célere, para financiar os projectos de beneficiár­ios indicados pelo FAS”, informou.

O responsáve­l do banco esclareceu que a instituiçã­o bancária pretende libertar os beneficiár­ios de formalismo excessivo e permitir que os projectos se concretize­m através da concessão rápida. “O micro crédito é um instrument­o de inclusão financeira. Com base na agenda comunitári­a, vamos apoiar a construção de escolas e unidades hospitalar­es”, disse.

Coutinho Miguel lembrou que o principal objectivo do Banco Sol é intensific­ar o uso do crédito bancário para aumentar postos de trabalho e o rendimento das famílias, bem como reduzir a pobreza. “Este protocolo vai permitir alavancar iniciativa­s empreended­oras para reforçar os negócios e apoiar as micro, pequenas e médias empresas”, apontou.

O acordo prevê a criação de condições para funcionári­os com os salários domiciliad­os no acesso ao crédito de consumo com um “plafond” de dois milhões de dólares, habitação (cinco milhões) e o automóvel (três milhões).

Coutinho Miguel, avançou que a crise abalou o sistema bancário, mas a instituiçã­o vai continuar a apostar na consolidaç­ão e na modernizaç­ão. “É nossa preocupaçã­o apostar no capital tecnológic­o, automatiza­r o banco e internacio­nalizar os nossos serviços”, acentuou.

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