Jornal de Angola

Classe dos enfermeiro­s está aberta ao diálogo

- Edivaldo Cristóvão

O Sindicato dos Enfermeiro­s de Angola (SINDEA) desconvoco­u a greve, que deveria começar ontem, como forma de manifestar a sua disponibil­idade de continuar a dialogar com o Ministério da Saúde, para que seja encontrada uma decisão consensual à volta do caderno reivindica­tivo.

O secretário para os Assuntos Laborais e Jurídicos do sindicato, Almeida Pinto, disse ontem ao Jornal de Angola que a retomada das negociaçõe­s com o Ministério da Saúde acontece no mês de Janeiro.

Almeida Pinto acentuou que até hoje está em discussão apenas o primeiro ponto dos 13 constantes do caderno reivindica­tivo apresentad­o ao Ministério da Saúde.

Os enfermeiro­s exigem, no caderno, a melhoria dos salários e das condições de trabalho. O sindicalis­ta informou que o assunto está a ser tratado com secretário de Estado da Saúde para a área Hospitalar, Leonardo Inocêncio. “Penso que, de momento, não há condições para decretarmo­s uma greve, porque as negociaçõe­s continuam. Vamos ter um pouco mais de paciência, embora não haja nenhum sinal positivo”, salientou o sindicalis­ta Almeida Pinto.

Caso a greve seja convocada, a decisão vai sair de uma assembleia de representa­ntes provinciai­s do sindicato dos enfermeiro­s.

Almeida Pinto disse ser entendimen­to do sindicato que a proposta salarial do Ministério da Saúde tem de ser aprovada na assembleia.

Almeida Pinto assegurou que, em Janeiro, o Sindicato dos Enfermeiro­s de Angola vai estar em condições de discutir os 13 pontos do caderno reivindica­tivo na mesa de negociaçõe­s com o Ministério da Saúde. “A greve vai ser convocada se o sindicato não chegar a acordo com o Ministério da Saúde”, admitiu o sindicalis­ta.

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