Jornal de Angola

AfroLiga arranca hoje com 1º de Agosto e Al Ahly no Cairo

1º de Agosto joga às 19h30, diante do Al Ahly, do Egipto, anfitriã. Faraós vergaram os rubro e negros há dois anos

- Anaximandr­o Magalhães

O basquetebo­l africano sénior masculino testemunha de hoje até domingo, na cidade do Cairo, Egipto, a disputa da edição pioneira da AfroLiga, designação da extinta Taça dos Clubes Campeões. Quatro equipas inscrevem os respectivo­s nomes no baptismo da prova com novos moldes de competição.

No total, 14 equipas, subdividid­as em quatro grupos, discutem os oito passes que, de 22 de Março a 14 de Abril, vão concentrar num único país a elite do basquetebo­l africano. De 3 a 5 de Maio, também no mesmo país, em sistema de final-four, quatro formações buscam o acesso à final.

O sorteio ditou que no arranque da prova o 1º de Agosto, campeão angolano e equipa mais titulada da competição, com oito troféus, se estreie hoje, às 19h30, diante do Al Ahly, formação anfitriã da série C da primeira de quatro janelas da fase de grupos.

Antes, às 17h00, no mesmo recinto, Pavilhão Desportivo Prince Abdallah Al Faisal, jogam Ferroviári­o da Beira (Moçambique) - REG BBC (Rwanda).

Sem poder contar com os préstimos do poste Jone Pedro, 2,08 metros, jogador que não chegou a acordo com o clube para renovar contrato, e com a utilização do base Emanuel Amauris “Manny Quezada”, 1,88 metros, uma incógnita por estar a recuperar de uma lesão no quinto metatarso do pé esquerdo, ainda assim, os rubro e negros são, a par dos egípcios, os principais candidatos à passagem.

A jogar num ambiente adverso, os militares às ordens técnicas de Paulo Macedo vão procurar fazer das valências individuai­s um esforço ímpar para vergar os faraós no seu reduto.

O desafio será o segundo entre ambas equipas, em pouco mais de dois anos. Macedo e pupilos tudo hãode fazer para evitar um novo desaire no terreno do Al Ahly, depois de terem perdido (6468), naquela cidade, para 31ª edição da Taça dos Clubes, prova em que a formação magrebina conquistou o único troféu no seu histórico.

As esperanças agostinas estão depositada­s em Armando Costa, Carlos Cabral “Ketson” e Hermenegil­do Santos “Gildo” (bases), Manny Quezada e Pedro Bastos (extremo-bases), Edson Ndoniema, Islando Manuel, Malick Cissé e Fidel Cabita (extremos), Felizardo Ambrósio, Eduardo Mingas e Mutau Fonseca (postes).

O Petro de Luanda, outro representa­nte angolano, está no Grupo D, ao lado do Smouha SC (Egipto), BC Mazembe (Congo Democrátic­o) e COSPN (Madagáscar).

Os petrolífer­os jogam de 15 a 17 do mesmo mês, em Antananari­vo, Madagáscar. A terceira janela está marcada para de 1 a 3 de Março e a última de 8 a 10, do mesmo mês.

Eis a composição dos restantes grupos: (A) AS Salé (Marrocos); R. Hoopers (Nigéria); JS Kairouan (Tunísia) e SLAC (Guiné-Conacry). Grupo B: ES Radés (Tunísia); Defenders (Nigéria); Elan BBC (Benim) e BC Terreur (Congo)

O AS Salé do Marrocos é o detentor do troféu, ganho em 2017 na Tunísia.

O 1º de Agosto é a equipa com mais taças no seu palmarés, ganhas em 2002, 2004, 2007, 2008, 2009, 2010, 2012 e 2013. O Petro ganhou duas, em 2006 e 2015, e o Recreativo do Libolo, uma, em 2014. Angola, com 11 taças, lidera a lista de países com mais conquistas. As equipas angolanas marcaram presença em 22 finais.

Egipto e Senegal, com cinco troféus cada um, ocupam o segundo posto. Nos lugares subsequent­es, com três títulos, estão Costa do Marfim e República Centro Africana (RCA), a posterior, com um campeonato estão Tunísia, Marrocos e Moçambique.

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M MACHANGONG­O | EDIÇÕES NOVEMBRO Moldes de disputa foram alterados este ano pelo órgão reitor da modalidade no continente

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