Jornal de Angola

Fornecimen­to de energia melhorou

- Sampaio Júnior | em Benguela Matias da Costa | Cuito

A Empresa de Distribuiç­ão de Energia (ENDE) instalou há dias um posto de transforma­ção de 630 kva, que vai assegurar o fornecimen­to de corrente eléctrica à Loja dos Registos de Benguela e à escola do I ciclo nº 1.008, bem como a iluminação pública ao quarteirão onde se encontram as referidas instituiçõ­es.

O director provincial da ENDE, Baptista Assis, disse ontem, ao Jornal de Angola, que desde a sua inauguraçã­o, em 2014, os referidos serviços despendiam valores elevados com combustíve­is e manutenção do gerador.

Segundo Baptista Assis, regista-se um forte aumento da procura de energia eléctrica, para ligações domésticas e do sector empresaria­l público e privado, nas cidades do litoral da província de Benguela.

Assegurou que está a ser feito um investimen­to progressiv­o na electrific­ação de alguns bairros novos, em toda a extensão territoria­l da faixa litoral de Benguela. “Existe o projecto da linha de crédito da China, que trouxe melhorias na extensão da rede de distribuiç­ão”, sublinhou o director da ENDE. Baptista Assis aconselha a população de bairros sem energia a organizar-se em associaçõe­s de moradores para facilitar os contactos com a ENDE, visando a resolução do problema em tempo oportuno. Vendedoras do mercado informal do Chissindo, no Cuito, recusam ser transferid­as para a localidade do Caúe, que dista a aproximada­mente oito quilómetro­s do centro da cidade, alegando que o espaço indicado não oferece condições para a actividade comercial, por falta de estruturas básicas, como arruamento­s, bancadas para exposições dos produtos e saneamento.

A posição foi defendida durante uma manifestaç­ão, realizada quarta-feira, no Cuito, em protesto à orientação da administra­ção local, que prevê instalar no novo mercado do Caúe mais de 300 vendedoras.

Felismina Cassova, comerciant­e, disse ser bastante constrange­dora uma transferên­cia do mercado informal Número de vendedoras no Bié continua a crescer do Chissindo, pois o novo mercado fica muito longe.

Um outro aspecto apontado pela vendedora está relacionad­o com a falta de segurança, tendo afirmado que a localidade do Caúe é propensa à acção dos marginais. “Há um isolamento acentuado no espaço do novo mercado, que remete as vendedoras a um sentimento de inseguranç­a, com realce ao cair do dia”, manifestou a vendedora.

Felismina Cassova ressaltou que a localidade do Caúe ainda é muito desabitada e com uma inconstânc­ia da actividade comercial. Entretanto, goraram-se as iniciativa­s do Jornal de Angola no sentido de contactar os responsáve­is da Administra­ção Municipal do Cuito, para se pronunciar­em sobre o assunto.

Importa salientar que numa entrevista recente, o administra­dor do Cuito, Avis Agostinho Vieira, garantiu que a administra­ção continua a trabalhar para criar no novo mercado condições para instalar as vendedoras.

Avis Vieira reconheceu que o actual mercado do Chissindo tornou-se insuficien­te para albergar o número sempre crescente de vendedores.

 ?? BENJAMIN CÂNDIDO | EDIÇÕES NOVEMBRO ??
BENJAMIN CÂNDIDO | EDIÇÕES NOVEMBRO

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola