Sem Job e Ibukun Azulão e Ary Papel fazem as delícias dos adeptos
Sem duas das principais referências, Job, do Petro de Luanda, e Ibukun, 1º de Agosto, os eternos rivais vão certamente apostar na qualidade técnica individual de outros jogadores, para marcarem a diferença no clássico do futebol angolano, a disputar-se hoje, a partir das 16h00, no Estádio Nacional 11 de Novembro.
Job, médio flanqueador, e Ibukun, pautador de jogo, falham o desafio de maior destaque por lesão e doença. A ausência dos dois “craques da bola” pode diminuir parte do brio dentro do rectângulo.
Possuidores de arrancadas fulgurantes e dribles estonteantes, convidativos para o habitual “bruaá” emanado das bancadas, os dois malabaristas permitem emigrar as atenções do clássico para outros nomes.
Nesta conformidade, ganham força os nomes dos avançados Mabululu e Tiago Azulão, abonos de família dos ataques “militar” e tricolor, com seis e cinco golos apontados cada. Do lado da equipa às ordens do bósnio Dragan Jovic, recaem ainda enormes expectativas em torno de Ary Papel, a principal coqueluche da formação do Rio Seco.
Regressado ao clube de formação, depois de duas épocas a jogar em Portugal, pelo Sporting, tendo depois por empréstimo deste alinhado pelo Moreirense, o avançado é daqueles atletas a quem se lhe aponta apetência para a baliza contrária e faro de golo.
Bobó e o "capitão Dany Massunguna, defesas centrais, são os pilares do sector mais recuado dos rubro e negros.
Pelos lados do Eixo Viário, cuja equipa é orientada por Roberto Bianchi, saltam à baila nomes como os dos avançados Tony e Vá. Ambos são outros dos alentos dos adeptos tricolores, tal como Herenilson.
Em busca do melhor para as suas equipas, os defesas contrários podem desbaratar a criatividade dos jogadores referenciados. Por outro lado, não é ponto assente que outros nomes menos cotados na bolsa dos expoentes não possam exteriorizar todo o seu potencial.