Casa Branca admite uma nova paralisação
O chefe do gabinete interino da Casa Branca, Mick Mulvaney, não excluiu, no domingo, um novo encerramento da administração federal (shutdown) a partir de sexta-feira, dia limite para a obtenção de um acordo sobre financiamentos no Congresso.
O dia 15 foi apontado como data limite para que um comité bipartidário do Congresso dos EUA garanta um acordo sobre os fundos para o Departamento de Segurança Nacional.
“Um encerramento da administração ainda está tecnicamente sobre a mesa”, advertiu Mulvaney em declarações ao programa “Fox News Sunday”, que garantiu que o Presidente Donald Trump não irá assinar um acordo que considere “inaceitável.”
O último encerramento parcial do Governo, que se iniciou no dia 22 de Dezembro, deixou paralisado um quarto da administração pública durante 35 dias, após Trump ter solicitado mais fundos para o prosseguimento da construção do muro na fronteira com o México. Por fim, Trump cedeu à pressão popular e assinou um decreto para atribuir fundos à administração federal até dia 15, sem dinheiro para o muro, permitindo a sua reabertura após o encerramento mais longo da história dos Estados Unidos. Republicanos e democratas do Congresso estão em desacordo com o pedido de Trump para a concessão de 5.700 milhões de dólares (5,03 mil milhões de euros) de fundos para o muro na fronteira entre os EUA e o México.
A oposição democrata, que se tinha oposto frontalmente ao financiamento do muro fronteiriço, definiu o acordo para reabrir a administração no dia 25 de Janeiro como uma vitória. O encerramento afectou 800 mil dos 2,1 milhões de funcionários federais, que não receberam salário durante o “shutdown”, mas que foram pagos após a reabertura.