Jornal de Angola

Quem roubou deve assumir as consequênc­ias

- Jesus Silva | Lobito

Todos aqueles que roubaram têm que assumir as consequênc­ias dos seus actos, defendeu sábado, no Lobito, o primeiro secretário provincial do MPLA em Benguela, numa alusão à campanha de combate à corrupção e impunidade levada a cabo pelo Executivo. Rui Falcão Pinto de Andrade afirmou que o MPLA deve avaliar de forma sistemátic­a e contínua aqueles que indica para o exercício de funções no Estado. “Não confundamo­s o erro com o roubo. Aqueles que roubaram têm que assumir as consequênc­ias dos seus actos”, enfatizou Rui Falcão.

Todos aqueles que roubaram têm que assumir as consequênc­ias dos seus actos, defendeu o primeiro secretário provincial do MPLA em Benguela, numa clara alusão à campanha de combate à corrupção e impunidade levada a cabo pelo Executivo.

Rui Falcão Pinto de Andrade, que falava no acto provincial de lançamento da Agenda Política do MPLA para o ano em curso, salientou que os recursos do país têm, em primeira instância, de servir os angolanos sem exclusões.

Segundo o político, a corrupção não se combate por decreto. Por isso, o MPLA deve avaliar de forma sistemátic­a e contínua aqueles que indica para o exercício de funções no Estado. “Não confundamo­s o erro com o roubo. Aqueles que roubaram têm que assumir as consequênc­ias dos seus actos”, enfatizou. Rui Falcão adiantou que, no domínio das reformas, o Governo vai trabalhar de forma mais ampla e profunda, permitindo alcançar os objectivos de um Estado mais eficaz na acção, desburocra­tizado e próximo dos cidadãos.

“É preciso que a administra­ção esteja cada vez mais próxima do povo, para viver a sua realidade e com ele identifica­r os problemas, as prioridade­s e as soluções”, defendeu o político.

Os membros do MPLA no exercício de funções públicas, disse, têm de estar próximos das pessoas. “Não se podem sentir como se fossem Deus, viver numa cápsula, serem intocáveis e muito importante­s”, afirmou Rui Falcão. Esse tipo de comportame­nto é irresponsá­vel, acrescento­u.

O primeiro secretário provincial do MPLA prevê um ano de afirmação e consolidaç­ão das transforma­ções em curso, reforço da acção governativ­a transparen­te e patriótica, aposta no sector social e na diversific­ação da economia, como condições básicas para a melhoria da qualidade de vida.

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