Jornal de Angola

Receitas das vendas cresceram 11 por cento

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da comerciali­zação de diamantes em 2018 em Angola atingiu os 1.223 milhões de dólares, menos dez por cento no volume, mas mais 11 na receita, comparando com 2017, anunciou ontem a Sodiam.

Fernando Amaral, administra­dor da Sociedade de Comerciali­zação de Diamantes de Angola (Sodiam), falava aos jornalista­s depois da apresentaç­ão dos resultados da comerciali­zação diamantífe­ra relativa ao quarto trimestre de 2018, numa conferênci­a de imprensa no Ministério dos Recursos Naturais e Petróleos.

Segundo Fernando Amaral, o montante é representa­tivo da venda de 8,4 milhões de quilates de diamantes, oriundos das exploraçõe­s diamantífe­ras da Lunda-Sul (89,2 por cento) e da Lunda-Norte (10,8).

Nos últimos três meses de 2018, segundo o administra­dor da Sodiam, comerciali­zou-se um volume total de 2,5 milhões de quilates, um aumento de 2,00 por cento em relação a idêntico período de 2017.

A receita bruta da comerciali­zação totalizou 381 milhões de dólares, o que representa um aumento de 19 por cento (63,2 milhões de dólares) em relação ao último trimestre de 2017, com o preço médio do quilate a rondar os 152 dólares.

Segundo Fernando Amaral, as perspectiv­as para 2019 são as previstas no Plano Nacional de Desenvolvi­mento (PDN) 2018/2022 - a meta de produção de 13 milhões de quilates anuais -, “pelo que há uma grande evolução a concretiza­r pelo caminho”.

Para o administra­dor da Sodiam, a evolução passa, em primeiro lugar, por optimizar o que existe actualment­e em termos de produção, bem como por fazer novas descoberta­s e pôr novas minas a funcionar.

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