Lazare Adingono assume Petro motivado e confiante
Equipa tricolor abre disputa sexta-feira às 16h00, diante do COSPN, anfitrião da prova que decorre em Antananarivo
O Petro de Luanda, na voz do seu treinador, Lazare Adingono, assume-se motivado e confiante em assegurar a qualificação para a elite G8 da AfroLiga dos clubes campeões sénior masculino de basquetebol.
Em Antananarivo, Madagáscar, desde ontem, onde de 15 a 17 discutem, no Grupo D, o apuramento com o COSPN, equipa anfitriã e adversária de estreia, TP Mazembe (Congo Democrático), com quem jogam na segunda jornada, e Smouha SC (Egipto), no encerramento, os petrolíferos querem dignificar, segundo Adingono, as cores do emblema que representam.
Mesmo sem poder contar com os préstimos do base mais experiente, Domingos Bonifácio, por lesão, os vicecampeões africanos vão apostar na velocidade e combatividade de Childe Dundão e Joaquim Pedro “Quinzinho”, para contrariar os opositores.
“O grupo está bem, tranquilo e concentrado. Queremos chegar lá e dignificar o nosso clube. Vamos dar o melhor de nós com o objectivo de alcançarmos o nosso propósito. Sabemos das dificuldades a encontrar, mas não abdicamos e estamos determinados”, disse o número um da hierarquia técnica dos tricolores do Eixo Viário.
Gerson “Lukeny” Gonçalves, extremo de 1,94 metros, e Aboubakar Gakou, poste de 2,02 metros, também estão com queixas e limitados fisicamente.
“O Aboubakar continua com algumas dores no joelho, e o Lukeny ainda não recuperou completamente da lesão contraída ao serviço da selecção. Ambos não estão fisicamente a 100 por cento, mas acreditamos que vão chegar lá e dar o melhor de si, para regressarmos com o nosso pressuposto na bagagem”, disse o treinador de dupla nacionalidade, camaronesa e norte-americana.
Avaliação aos adversários
Adingono fez ainda uma abordagem aos adversários dos tricolores do Eixo Viário.
“Vamos dar início à fase de grupos com a formação anfitriã, cuja equipa é muito aguerrida e consegue contratar estrangeiros, para reforçar o seu plantel. Por outro, quando joga o campo enche, factor vantajoso para os donos da casa. Diante do TP Mazembe teremos inúmeras dificuldades, por jogarem muito a base do contacto físico, batem muito. Integram a equipa muitos atletas da selecção da RDC, e também contam com forasteiros. Além de nos últimos anos terem evoluído muito. Frente aos egípcios, na conclusão da etapa de grupos, a situação não vai ser diferente”.
Em relação o facto de o Petro ir para a competição sem a contratação de reforços de outras nacionalidades, Lazare Adingono argumentou sem rodeios: “só fazem falta os presentes. Vamos trabalhar e estamos conscientes que fazemo-lo bem. Estes jogadores servem as nossas pretensões, vamos valorizar quem está cá. Vamos puxar por eles”.
Para o capitão Leonel Paulo, extremo de 1,96 metros, a equipa “está motivada. Sabemos que vamos para uma competição internacional muito difícil. Temos jogadores novos e com muita ansiedade. Precisamos de controlá-los, pois só assim chegaremos ao desiderato”.
Leonel assumiu em declarações ao Jornal de Angola não ter atingido ainda a melhor forma física. Mas promete “empenho e dedicação”.
Para Antananarivo embarcaram os bases Childe Dundão e Joaquim Pedro “Quinzinho”, extremos: Olímpio Cipriano, José António, Gerson Gonçalves, Rafael Silva, António Deográcio e Adolfo Quimbamba; extremo-poste: Leonel Paulo e Manda João; postes: Aldemiro João “Vander”, Hermenegildo Mbunga e Aboubakar Gakou.