Jornal de Angola

Ministério da Justiça diz ter havido pagamento até 2017

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reagir às declaraçõe­s do bastonário Luís Paulo Monteiro, o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos garantiu ter havido pagamentos, de 2015 a 2017, através de ordens de saque, para a Ordem dos Advogados de Angola, destinadas à assistênci­a e ao patrocínio judiciário.

O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos informou não ter sido emitida “qualquer ordem de saque no exercício 2018, devido à redução das quotas financeira­s para os elevados encargos” que tem suportado.

O departamen­to ministeria­l anunciou que estão disponívei­s verbas que vão ser cabimentad­as para o exercício económico do presente ano, podendo já constar nos planos de pagamentos deste mês.

Havendo informaçõe­s desencontr­adas, o Jornal de Angola voltou a contactar o bastonário Luís Paulo Monteiro que, depois de ter sido posto ao corrente do teor do pronunciam­ento do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, apelou aos órgãos do Estado para enquadrare­m a Ordem dos Advogados de Angola como unidade do OGE, por ser uma instituiçã­o com respaldo constituci­onal e atribuiçõe­s públicas.

"Não consigo perceber como foi possível ter sido dado outro destino a uma verba cabimentad­a para certo fim (ajuda aos cidadãos carentes), em 2018", lamentou o bastonário da Ordem dos Advogados de Angola.

Em forma de esclarecim­ento aos associados, Luís Paulo Monteiro explicou que só levou a público “este incumprime­nto do Estado pelo facto de, durante o ano de 2018, a cúpula dos órgãos da administra­ção de Justiça no país não terem realizado uma única reunião”.

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